Selic fica em 6,50%: veja onde investir seu dinheiro

O analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, deu algumas dicas de investimentos no programa "Como viver de renda fixa" 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a Selic estável nesta quarta-feira (20) seguiu o que a maior parte do mercado já esperava, mas o comunicado do Banco Central deixou o cenário bastante imprevisível para o encontro de agosto.

Para o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, “é difícil fazer uma avaliação antecipada sobre a próxima reunião”. Ele aponta diversos eventos, como o julgamento de liberdade do ex-presidente Lula, as tensões comerciais no exterior e até o cenário eleitoral como pontos que deverão ser monitorados e deverão ser levados em conta para a decisão de agosto.

Enquanto a volatilidade segue em alta no mercado financeiro, onde investir? Indech respondeu essa pergunta no programa “Como viver de renda fixa (no player abaixo – exibido na terça-feira, já com a expectativa de manutenção de juros).

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Para quem tem perfil mais conservador, ele considera importante ter alocações em crédito privado em momento de turbulência. Os investimentos citados pelo analista são os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). 

Os CRIs são títulos emitidos apenas por companhias securitizadoras de recebíveis imobiliários. Sua rentabilidade pode ser prefixada ou pós fixada e estar atrelada ao CDI ou à inflação. Os CRAs são títulos emitidos apenas por companhias securitizadoras de direito creditórios do agronegócio e seus ganhos são prefixados ou pós fixados e ligados ao CDI ou à inflação. 

Tanto os CRIs como os CRAs não possuem garantia do FGC e, geralmente, só podem ser resgatados no vencimento. Por isso, é importante observar o rating atribuído ao título. Nas corretoras, é possível verificar a avaliação das agências de ratings. Tal qual os países são avaliados e recebem uma nota de acordo com seu risco, muitas aplicações também vêm com esse “selo” que ajuda os investidores a escolher os títulos mais seguros. 

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Indech também destacou a atratividade dos CDBs, especialmente aqueles que pagam 120% do CDI ou mais. 

Para quem tem perfil de investidor de moderado a agressivo, o analista recomenda a alocação de parte do patrimônio em ações. “O mercado vem trazendo algumas oportunidades de médio a longo prazo, o que significa de dois a três anos”, destaca. “Se tem R$ 10 mil, por exemplo, minha sugestão é que compre de R$ 2 mil a R$ 2.500 em ações e avalie o mercado. No próximo mês, faça essa mesma divisão entre os investimentos”, explica. 

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