Lula é nomeado ministro; veja onde onde investir em meio a caos político

O ex-presidente foi escolhido como parte da administração Dilma Rousseff

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmado pelo líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE) como o mais novo membro da administração da presidente Dilma Rousseff. Após muita turbulência envolvendo a Operação Lava Jato da Polícia Federal, o político foi nomeado ministro da Casa Civil nesta quarta-feira (16). Contudo, o que isso pode significar para o investidor brasileiro nesse momento?

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André Albo, sócio-fundador da Alta Vista Investimentos, comenta que a expectativa, em um primeiro momento, é de alta do dólar em relação ao real, volatilidade no mercado de renda variável e alta nas taxas da renda fixa.

Com esses fatores, esse seria um excelente momento para investimentos em títulos prefixados, que devem ter suas taxas aumentando. Além disso, o investidor pode entrar em dólar através de fundos cambiais, por exemplo. “Nesse caso, o investidor deve fugir de títulos pós-fixados, uma vez que o que se espera é uma maior heterodoxia do PT na política econômica, o que pode ter como consequência uma queda na Selic”, comenta Albo.

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Além disso, a inflação também pode aumentar com essa heterodoxia, o que pode valorizar o investimento em títulos como o Tesouro IPCA+ do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal. “Pode ser uma boa ideia correr para o Tesouro IPCA+”, atesta.

De acordo com o assessor de investimentos, a entrada de Lula na administração pode ser uma sinalização de uma guinada à esquerda do governo. “Isso significaria a tomada de ações heterodoxas na economia, como o PT já vem pressionando a presidente a tomar”, prevê André Albo.

E quais são as implicações desse fato histórico no longo prazo? De acordo com Roberto Seidel, assessor de investimentos da Patrimono, o cenário segue sendo, no prazo mais longo, de queda nas taxas de juros.

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“Se você olhar para trás, vai achar as atuais taxas prefixadas baixas em relação ao fim do ano passado, no entanto, a tendência é que elas caiam mais ainda. Faz muito sentido na carteira do investidor ter títulos prefixados e atrelados à inflação neste momento. Pelo que vem pela frente, essas taxas devem ser muito boas”, comenta Seidel. “Quem ver esses títulos lá na frente perceberão que essa é uma chance de ouro”, encerra.

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