Tesouro Direto é ótima opção com juro em 13,25%, diz professor da FIA

SÃO PAULO – O programa Tesouro Direto é uma das melhores opções para os pequenos investidores no cenário atual de juro alto, na opinião do professor do LABFIN (Laboratório de Finanças) da FIA, Keyer Carvalho Rocha. “O risco [de crédito] é quase zero e a rentabilidade é bem significativa”, afirma Rocha.

Ele lembra que o investidor tem vários tipos de títulos à sua disposição, com vencimentos variados. Atualmente, estão disponíveis para compra seis títulos atrelados à inflação, três prefixados e um indexado à taxa Selic (veja tabela abaixo). “O investidor pode escolher o melhor título para seu objetivo”, destaca. Para o professor, quem tem pouco dinheiro e pode precisar do dinheiro a qualquer momento, o ideal é optar pelo título atrelado à taxa Selic, que não tem volatilidade e que paga um retorno alto atualmente, já que os juros estão em 13,25% ao ano.

Já para quem pensa em montar uma carteira para a aposentadoria, os títulos de inflação são uma boa alternativa. Eles pagam uma taxa prefixada, definida no momento da compra, mais a inflação do período medida pelo IPCA. Portanto, garantem o poder de compra do investidor, o que é muito importante para quem pensa no longo prazo.

Veja os títulos disponíveis para compra:

Mudanças recentes
O programa Tesouro Direto passou por mudanças importantes recentemente. Entre as principais novidades estão os nomes dos títulos negociados, que ficaram mais intuitivos para os investidores. Além disso, as recompras de títulos feitas pelo Tesouro Nacional, que antes aconteciam apenas às quartas-feiras, passaram a ser diárias. Com isso, o investidor tem a vantagem de conseguir vender seus títulos sempre que precisar, pelo valor de mercado do dia.