2015 será o ano para o investidor ganhar quase 13%, afirma gestora

O investidor que ainda deixa o dinheiro na poupança tem a chance de dobrar a sua rentabilidade em 2015 com uma simples mudança nos seus investimentos

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – O déficit na balança comercial de US$ 3,930 bilhões, alta dos juros, desemprego, setor automotivo, imobiliário e industrial parados, fizeram com que o mercado financeiro prevesse um cenário catastrófico para 2015. Porém, enquanto muitos choram outros vendem lenço.

O ano de 2015 promete ser um dos melhores anos da história para quem deseja rentabilizar 1% ao mês. “Faz muito tempo que o investidor não ouve falar sobre um investimento que gere retorno de 12% ao ano. Este ano será excelente para a renda fixa”, afirmou Raphael Juan, gestor da BBT Asset.

Como exemplo, como uma rentabilidade de 1% ao mês, no final de 12 meses, quem aplicou R$ 10 mil e R$ 100 mil, terá R$ 11.268 e R$ 112,682, respectivamente.

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Para Juan, alguns fatores explicam este cenário positivo. “Acreditamos que a inflação ficará acima da meta, em torno de 6,25% até o final do ano. A taxa de juros alcançará 12,75%”. Entretanto, é preciso atenção para que o investimento tenha o melhor risco X retorno do momento. “Títulos pré-fixados de curto prazo, no máximo até 2018, são a melhor opção, pois nos próximos 2 anos o cenário econômico brasileiro deve melhorar e a taxa de juros voltará a cair em 2016”.

Como exemplo de títulos deste tipo, vale à pena destacar as LTNs e as NTN-Fs, que são títulos do Tesouro Direto, com taxas pré-fixadas. A única diferença entre os dois papéis é que enquanto o primeiro paga todo o rendimento no vencimento, o segundo paga cupons semestrais.

As LTNs 2016 pagam, atualmente, 12,69% ao ano, enquanto as 2017 pagam 12,38% e, as 2018, 12,14%. Já as NTN-Fs com vencimento em 2017 pagam 12,37%.

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O fundo multimercado da BBT, que rentabilizou 9,45% em 2014, já se ajustou a este novo cenário e reduziu a sua exposição em ações. Para o gestor, o novo Ministro da Fazenda deixa claro para o mercado o que será feito e isso gera confiança, tanto dos investidores nacionais, quanto dos players internacionais. “A primeira ação do Ministro Levy será acabar com estas microeconomias, como o incentivo a indústria automobilística, por exemplo. Sempre que isso ocorre algum outro setor da economia é prejudicado. Além disso, ele deixa claro que não fará ajustes descabidos, como o que foi feito com a redução forçada do preço energia elétrica, o que obrigou o governo a socorrer as elétricas e agora virá um aumento de superior a 20% para o consumidor. O investidor que ainda deixa o dinheiro na poupança tem a chance de dobrar a sua rentabilidade em 2015 com uma simples mudança nos seus investimentos”, finalizou.