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SÃO PAULO – “Esse produto já larga na frente”, afirmou o vice-presidente de investimentos da Sul América Investimentos Marcelo Mello ao comparar a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) com os fundos de investimento de um modo geral. Para o especialista, a isenção de Imposto de Renda para esses investimentos faz com que eles se tornem uma opção mais interessante em vários casos. “Ele se torna um produto matador”.
Para o especialista em fundos de investimentos, títulos com rentabilidade acima de 92% do CDI são mais vantajosos do que os fundos. Vale lembrar que a captação dos fundos em 2013, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) foi 42,22% menor do que a registrada em 2012.
A captação líquida do primeiro semestre de 2014 indica uma queda mais acentuada ainda em relação a 2013. Ao expor esses números, Mello afirma que a isenção fiscal das letras de crédito é um dos grandes responsáveis por essa captação mais fraca nos últimos tempos.
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Quando questionado se o público de clientes private tende a voltar para a indústria de fundos de investimento, o vice-presidente de investimentos foi taxativo: “esse cliente só volta (para os fundos) se acontecer uma isonomia tributária” e ainda completou “quando você recebe como pessoa física uma proposta (de LCI ou LCA) de uma grande instituição financeira que pague 93% do CDI, você não consegue nenhuma proposta tão competitiva na indústria de fundos sem volatilidade”.
No entanto, a equipe da gestora destaca que um fundo de investimentos oferece outras vantagens que não são oferecidas pelos títulos, como a diversificação, a possibilidade de ganhos mais altos e, em alguns casos, liquidez melhor do que a de títulos.