Conheça a fórmula para a aposentadoria sustentável

Educador financeiro criou uma fórmula para chegar a esse número

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Você sabe o quanto de dinheiro precisa para se aposentar? A nova edição do livro “Terapia Financeira” (Editora DSOP), escrito pelo educador financeiro Reinaldo Domingos, responde a essa pergunta. Afinal, qual é o número da sua independência financeira?

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Muitas pessoas acabam nunca pensando sobre esse tema e, quando poupam, o fazem de maneira desordenada, o que torna o planejamento para o futuro incerto. Já outras pessoas estabelecem uma cifra qualquer, mas sem lógica alguma.

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Ainda há aqueles que colocam sua fé na previdência do governo. “O INSS é uma ótima garantia, mas que não representa, na maioria dos casos, uma aposentadoria satisfatória, principalmente pela redução drástica nos ganhos da família. É preciso que paralelamente se tenha um planejamento que permita a manutenção do padrão de vida e possibilite viver com qualidade”, afirma o autor do livro, Reinaldo Domingos.

Para que isso não aconteça, o autor criou a Fórmula DSOP de educação financeira para uma aposentadoria sustentável. “Primeiro deve se encontrar o número que se pretende atingir e a data desejada para se tornar independente”, explica Domingos.

Ele destaca que o valor total que a pessoa deverá ter investido quando se tornar independente financeiramente tem que render juros mensais que sejam o dobro daquilo que a pessoa pretende sacar mensalmente. Por exemplo, se o investidor quer viver com R$ 5 mil por mês, seus investimentos devem gerar uma renda passiva de R$ 10 mil todo mês.

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A ideia é que, assim, o patrimônio seja preservado, uma vez que a pessoa apenas sacará metade dos juros e a outra será reinvestida. “Em um país com um histórico de inflação forte como o Brasil, é importante essa preocupação em manter o patrimônio, uma vez que, com o passar dos anos, ele vai acabar sem valor algum se não tiver investimentos”, afirma Domingos.

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Sobre os melhores investimentos, o especialista ressalta: primeiro é preciso saber o tempo preciso da aplicação e o objetivo que se deseja alcançar, para assim definir onde investir. Para o médio prazo, Reinaldo Domingos seleciona três boas aplicações nessa ordem de preferência: “em primeiro lugar o Tesouro Direto, são vários títulos e as opções são muito variadas, o que ajuda o investidor; na sequência os CDBs de bancos de primeira linha, o ideal são títulos com um prazo mais longo, uma vez que pagam melhor; a terceira opção é um bom fundo de investimento, desde que sua procedência seja conhecida”.

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Já para o longo prazo, o Tesouro Direto mais uma vez é recomendado. “Existem títulos de longo prazo que pagam incrivelmente bem, mais que o dobro da poupança, e ainda contam com a segurança de serem garantidos pelo governo”, afirma Domingos. Outra opção para o longo prazo é a previdência privada. O especialista, no entanto, pondera: “é importante que o investimento seja feito em seguradoras, sem taxa de carregamento e baixas taxas de administração”.