Juros futuros afundam com indicação de corte na Selic em maio; o que faço com meus títulos do Tesouro Direto?

O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica essa oscilação nos juros futuros e o que os investidores do Tesouro devem fazer daqui em diante 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Os contratos de juros futuros, conhecidos como DIs, afundam no pregão desta quinta-feira (22) com a sinalização do Copom (Comitê de Política Monetária) de que pode haver um novo corte na Selic na próxima reunião, em maio.

Na quarta-feira (21), a taxa básica de juros brasileira foi reduzida em 0,25 pontos percentuais, para 6,5% ao ano, na mínima histórica. As expectativas do mercado eram de que este fosse o último movimento do ciclo de afrouxamento monetário iniciado em outubro de 2016.

professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica essa oscilação nos juros futuros e o que os investidores do Tesouro devem fazer daqui em diante no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados, apresentado toda quinta-feira na InfoMoneyTV. 

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Veja os tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis atualmente:
Título Vencimento
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2021 01/01/2021
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2023 01/03/2023

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): o investidor também sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, mas o fluxo de pagamento é diferente: nesse título público, o investidor recebe pagamentos a cada seis meses, que funcionam como uma antecipação da rentabilidade contratada.

Tesouro Selic (LFT): esse é um título público em que o rendimento é totalmente atrelado à taxa Selic, o que normalmente é indicado para investidores de perfil mais conservador. Essa taxa tem a sua meta definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a cada 45 dias, e que hoje está em 6,75% ao ano. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

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Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a rentabilidade desse título público é dividida em duas partes: uma parcela prefixada e outra parcela atrelada ao IPCA, o índice oficial de inflação usado pelo Governo. Essa composição garante que o investidor sempre terá um retorno acima da inflação, e por isso costuma ser indicado para aplicações de longo prazo. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Semelhante ao IPCA+, a rentabilidade também é dividida entre uma taxa prefixada e a variação do IPCA, mas com a diferença de que o Tesouro Nacional realiza pagamentos semestrais, para quem busca complementar a renda com os títulos públicos.