Queda de juros: qual o impacto no seu bolso?

 Cenário "ainda é interessante" para quem investe em aplicações de renda fixa atreladas a Selic, como CDBs, pós-fixados, fundos DI, LFT e títulos do Tesouro Direto

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (26) o novo patamar da Selic, em linha com a expectativa do mercado, e a taxa caiu de 10,25% para 9,25% ao ano – no menor valor em quatro anos.

 Para Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), o cenário “ainda é interessante” para quem investe em aplicações de renda fixa atreladas a Selic, como CDBs, pós-fixados, fundos DI, LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) e títulos do Tesouro Direto.

 Para quem tem dinheiro guardado na poupança, não haverá mudanças em seus rendimentos, uma vez que a regra para a rentabilidade será mantida. “Se a Selic for maior ou igual a 8,50% ao ano, a poupança paga sempre 0,50% ao mês mais TR (Taxa Referencial)”, lembra Domingos.

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 Para quem está endividado ou precisa pegar empréstimos ou fazer parcelamentos, a queda da Selic é benéfica, mas é preciso ter cautela, pois o cenário ainda não é dos mais favoráveis, destaca o educador financeiro.

 A Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) calculou o efeito do corte da Selic nas operações de crédito ao consumidor e percebeu um “efeito muito pequeno”.

 “Este fato ocorre uma vez que existe um deslocamento muito grande entre a taxa selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores que, na média, da pessoa física atingem 141,88% ao ano – provocando uma variação de mais de 1.200% entre as duas pontas”, explica Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor de estudos e pesquisas econômicas da Anefac.

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 Veja como ficam os juros praticados pelo mercado de crédito para pessoa física: