ETF x Fundos de Investimento: conheça as diferenças para aplicar em ações com praticidade

Muito semelhantes, ETFs apresentam taxas de administração mais baixas e monitoramento diário

Equipe InfoMoney

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Muitos investidores que pretendem entrar no mercado acionário se preocupam com o trabalho e o risco de montar uma carteira individualmente, e por isso optam por aplicar em um fundo de investimento ou em um ETF (Exchange Traded Fund), mas você sabe exatamente quais são as diferenças entre esses produtos?

Antes de começar a comparar, é preciso entender que há duas modalidades de fundos: os passivos, que replicam o desempenho de um determinado ativo ou índice, e os ativos, cuja proposta é superar essa referência.

Os ETFs são fundos de índice negociados em Bolsa, exatamente como se fossem ações. Esse é um produto com o objetivo de seguir o mais próximo possível o desempenho de um índice de referência. Por isso, a melhor comparação é com os fundos passivos. Conheça, abaixo, as principais diferenças entre eles:

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Taxa de administração
Os valores cobrados dos clientes para a taxa de administração variam em grande medida, mas pode-se afirmar que os ETFs tradicionalmente apresentam taxas mais baixas. O BOVA11, por exemplo, tem uma taxa de 0,54% ao ano, enquanto produtos similares na indústria de fundos passivos podem cobrar valores ao redor de 2%. Outros ETFs têm taxas ainda menores, como o BRAX11, que segue o desempenho do IBrX-100 e tem taxa de administração de 0,20% ao ano.

Aplicação Mínima
A aplicação mínima pode ser um impedimento para muitos investidores. Aqui é um ponto de atenção para os investidores. Isso porque muitos fundos estabelecem um valor mínimo. É comum, por exemplo, encontrar fundos que aceitam aplicações de pelo menos R$ 20 mil.

Para comprar um ETF, basta ter recursos suficientes para adquirir uma cota. O BOVA11, por exemplo, está sendo negociado abaixo de R$ 60. Mas aqui vale um lembrete importante: como é um produto negociado na Bovespa, também são contemplados custos como taxa de custódia e corretagem, que podem minar a rentabilidade. Por isso, é importante pesquisar e operar com instituições financeiras que tenham custos mais baixos – há participantes com isenção da taxa de custódia no mercado.

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Portfólio
Em geral, os ETFs contam com um número maior de ativos, o que garante uma aderência mais próxima ao índice de referência. O BOVA11, por exemplo, é o ETF mais popular do mercado brasileiro, cuja proposta é acompanhar o Ibovespa. O retorno acumulado do BOVA11 em 2016 está em 34,39%, apenas ligeiramente abaixo dos 34,60% do Ibovespa. Isso acontece porque esse fundo tem, atualmente, 60 das 65 ações do índice em seu portfólio.

Acompanhamento diário
Os ETFs chamam atenção por apresentarem informações em tempo real, tendo em vista que é negociado na Bovespa, exatamente igual a uma ação. Ou seja, é possível monitorar a cotação do momento, o gráfico de rendimentos, volume, entre outras informações úteis. As ainda gestoras disponibilizam a carteira de ativos do ETF, atualizada diariamente.

Essa é uma diferença importante em relação aos fundos passivos de ações, porque esses publicam seus resultados mensalmente.

Tributação
Esse item entra nessa lista porque gera muitas dúvidas entre os investidores. Aqui não há diferença, ambos seguem a tributação de renda variável para o Imposto de Renda, contabilizando a alíquota de 15% para qualquer prazo de aplicação.