Renda mínima garantida em fundo imobiliário “de garantida não tem nada”

Para especialista, investidor deve desconsiderar totalmente a renda mínima garantida ao fazer uma escolha em fundos imobiliários

Paula Zogbi

(Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO – A renda mínima garantida, encontrada em alguns fundos imobiliários, não deve ser fator determinante para a escolha do investidor, garante o especialista Arthur Vieira de Moraes, professor do InfoMoney Educação. Isso porque “de garantida ela não tem nada”.

O especialista falou sobre o tema no programa Fundos Imobiliários desta sexta-feira, 20 de janeiro. Ele fala ao vivo no InfoMoney TV semanalmente a partir das 15h40.

Pela definição, a renda mínima garantida é um rendimento mensal que o investidor recebe por um período de tempo – normalmente uma fase pré-operacional do fundo, quando ele ainda não gera lucro. Para viabiliza-la, porém, os fundos cobram valores mais altos dos cotistas que investem, explica Arthur.

GRATUITO

CNPJ DE FIIS E AÇÕES

Para informar FIIs e ações no IR 2024 é preciso incluir o CNPJ do administrador; baixe a lista completa para facilitar a sua declaração

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Embora essa promessa sirva como um atrativo para quem busca algum retorno no curto prazo, o oferecimento de renda mínima garantida é uma informação que deve ser “deletada” da lista de fatores no momento de escolher um fundo para investir, para o professor. “Invista se achar que é um empreendimento que vale a pena, tem qualidade: analise fatores como localização, qualidade do imóvel, diversificação do fundo”, elenca. “A renda mínima garantida não tem que entrar na sua avaliação”.

Confira abaixo o vídeo completo:

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney