Por que 6 bancos estão recomendando compra das ações do Carrefour?

Novata na bolsa, Carrefour é vista como líder no setor varejista de alimentos

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – JPMorgan, Bradesco BBI, Santander, Itaú BBA, Goldman Sachs e Bank of America divulgaram relatórios nesta segunda-feira (28), em que iniciam cobertura e recomendam compra para as ações de Carrefour Brasil (CRFB3). 

De acordo com o Santander, a companhia é líder no setor varejista de alimentos, com um market share de 14,5%. “Nossa visão positiva se dá pelo mix equilibrado de seus formatos, pela equipe de gestão com grande expertise em varejo, pela unidade de financiamento ao consumidor e por novos e atraentes drivers de crescimento, incluindo a plataforma e-commerce e as lojas de conveniência”, escrevem os analistas. 

A equipe de análise estima um preço-alvo de R$ 19,00 para os papéis da companhia, o que totaliza um potencial de alta de 23,22% em relação ao fechamento do dia 25 de agosto de 2017.

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No relatório de Itaú BBA, a equipe de análise afirma que Atacadão, unidade do Carrefour, é o ativo mais atrativo do Carrefour Brasil com um forte histórico de crescimento, uma vantagem de custo sustentável e margens superiores no segmento cash & carry. “Na desaceleração atual, isso significa uma mudança para o negócio cash & carry de menor preço e, no futuro, essa flexibilidade ajudará a empresa a aproveitar as oportunidades de crescimento do mercado à medida que elas surgirem”, escrevem os analistas. O banco estima um preço-alvo de R$ 20,00 – um upside de 29,7%

Na opinião do Bradesco, a empresa oferece um crescimento consistente, com altos índices de retorno e desconto de 23% em relação aos seus pares. “O negócio de Cash & Carry (C&C) do Atacadão é um dos formatos de varejo de alimentos mais atraentes do mundo, com maior densidade de vendas do que qualquer outro par nos mercados emergentes”, destacam os analistas. O preço-alvo em 12 meses foi estimado em R$ 21,00 – valor 36,5% acima do fechamento de sexta-feira (25).

JPMorgan, por sua vez, estima um preço-alvo de R$ 19,00 para os papéis de CRFB3. De acordo com o banco, o setor de alimentos varejista é muito “fragmentado e informal” no Brasil, o que deve mudar com uma expansão geográfica de Carrefour. “A plataforma com múltiplos formatos coloca [a empresa] em uma boa posição para continuar sendo um consolidador chave da indústria, explorando tendências de formalização do mercado”, escrevem os analistas.

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Sobre o início da cobertura de Carrefour, o Bank of America escreve:”Acreditamos que a escala, a estrutura de custos, as oportunidades de crescimento e as vantagens competitivas do Carrefour criam uma capacidade para desenvolver um maior controle no setor varejista brasileiro de alimentos e são capazes de controlar avaliações em linha com os outros varejistas da América Latina”. É estimado ainda, um preço-alvo de R$ 20,00 (upside de 29,7%).

Enquanto isso, Goldman Sachs prevê os papéis da companhia negociando a R$ 19,20 para os próximos 12 meses, implicando um ganho de 25% em relação ao último fechamento.