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SÃO PAULO – A Santander Corretora divulgou relatório em que recomenda compra para as ações da Saraiva (SLED4). Os analistas afirmam que mantêm sua opinião cautelosa sobre a empresa uma vez que a reestruturação das operações de varejo da empresa deve ocultar grande parte das melhorias na unidade editorial.
O preço-alvo estimado pelos analistas chama muita atenção: R$ 38,00 por ação, o que totaliza um potencial de alta de 381,62% em relação ao fechamento do dia 26 de novembro de 2014. “Vemos risco significativo de baixa para nossas estimativas no curto prazo, mas observamos que as ações são negociadas a um valor patrimonial de 0,7x e não vemos risco de limitações de liquidez, apesar da alta alavancagem da empresa”, escreve a corretora.
A Santander destaca que o presidente da empresa, Jorge Saraiva, reiterou a intenção da administração em transformar a unidade editorial da companhia em uma empresa com foco na educação por meio do aumento da oferta de serviços e soluções além de livros didáticos. Os analistas da instituição financeira receberam essa orientação de modo positivo, e afirmam que ela deve se refletir nas futuras decisões de alocação de capital da Saraiva.
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Outro ponto de destaque é o interesse da administração da companhia em ganhar relevância nos sistemas de ensino de educação fundamental por meio de aquisições. “Eles (a direção da empresa) acreditam que a Ético tem 14% de participação no segmento (e 5% do mercado total), mas seu crescimento de forma orgânica parece desafiador”, afirma a Santander.
Já em relação ao varejo, o research da Santander Corretora relata que o presidente da companhia se comprometeu com economias anuais de R$ 30 milhões a serem recuperados em 2016, como resultado do projeto corporativo de revisão de despesas.
Sobre o endividamento da empresa, os analistas afirmam que ele não é preocupante. “A dívida no curto prazo está sendo substituída pela de longo prazo junto ao BNDES, com taxas muito atrativas. Se cláusulas forem quebradas, a Saraiva seria penalizada por um aumento nas taxas de juros, porém não existe risco de pagamento imediato”, encerra a instituição financeira.