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SÃO PAULO – A OGX Petróleo (OGXP3) estuda entrar com um pedido de recuperação judicial dentro de um mês, no Rio de Janeiro, disse a Bloomberg nesta segunda-feira (7). A companhia atrasou o pagamento de juros em US$ 45 milhões na semana passada e está em situação complicada, disse a agência de notícias, creditando a informação a duas fontes que pediram anonimato. Nesta semana ocorrem as últimas reuniões com credores para tentar decidir o futuro da companhia.
A coluna online da revista Veja já tinha apontado nesta segunda que o pedido da petrolífera pode ocorrer a qualquer dia a partir de quarta-feira (9). Eike Batista está negociando com os credores para conseguir evitar o mesmo processo na OSX Brasil (OSXB3) – mas é mais provável que esta também tenha que procurar proteção legal, talvez na forma de recuperação judicial. A companhia negou a intenção de fazer o mesmo pedido neste momento.
Veja mais: Entenda a diferença entre recuperação judicial e falência
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O pedido coloca os US$ 3,6 bilhões de dívida em default definitivamente. Depois que o pedido for aceito por um juiz, a empresa terá 60 dias para apresentar um plano de reestruturação. O processo judicial dá aos novos investidores a prioridade nos pagamentos, aponta a Bloomberg, que conversou com um especialista em questões sobre empresas em recuperação judicial.
Em comunicado emitido na última quinta-feira (3), a OGX afirmou estar considerando todas as medidas legais para continuar o seus negócios e proteger seus interesses. A companhia e seus conselheiros, Lazard e Blackstone, estão analisando diferentes cenário para a reestruturação de capital.
Com o não pagamento aos credores, a agência de Rating Standard Poor’s reduziu a nota da OGX para uma classificação de default na última semana. Enquanto isso, a Moody’s e a Fitch Ratings disseram que dariam à companhia um período de carência de 30 dias antes de realizar a mesma redução.