OGX desiste de 9 blocos arrematados em leilão da ANP; penalidade será de R$ 3,4 mi

Companhia afirmou que, dado novo plano de negócios, conclui não ser recomendável assumir risco exploratório de novas áreas

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A OGX Petróleo (OGXP3) comunicou ao mercado que, tendo em vista o novo plano de negócios da companhia, resultante da decisão de suspender o desenvolvimento dos campos Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, decidiu reavaliar a estratégia de exposição a novos riscos exploratórios.

Nesse processo, a diretoria executiva concluiu não ser recomendável, no momento atual, assumir risco exploratório de novas áreas, em relação as quais não tenha logrado formar consórcios com outras empresas, através do que seria possível mitigar o risco exploratório.

Com isso, em reunião realizada na véspera, tomou a decisão de desistir da aquisição de nove blocos que arrematou na 11ª rodada de licitações promovida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) em maio. 

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A companhia desistiu da aquisição dos blocos BAR-M-213, BAR-M-251, BAR-M-389, CE-M-663, FZA-M-184, PN-T-113, PN-T-114, PN-T-153 e PN-T-168, ganhos pela OGX sem consórcio com outras empresas, pelo que deverá arcar com o pagamento de uma penalidade no valor estimado de R$ 3,42 milhões.

A OGX declarou, por sua vez, que irá prosseguir com o pagamento do bônus de assinatura e da celebração dos contratos de concessão relativos aos Blocos CE-M-603, CE-M-661, POT-M-762 e POT-M-475, ganhos pela companhia através de consórcios formados com ExxonMobil, Total E&P e Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3).

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.