Exclusivo: Banco Central deve começar a cortar juros em julho, diz estudo

As chances de redução de juros pelo Copom chegam a mais de 50% a partir de julho

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Brasil pode começar a cortar cedo muito mais cedo do que os investidores esperam. Segundo estudo da Mirae Asset Wealth Management, obtido com exclusividade pelo InfoMoney, já começa a haver uma chance real de redução da nossa taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do dia 27 de abril. 

O responsável pela pesquisa foi o diretor da mesa de trade da Mirae, Pablo Spyer. Ele disse que as chances de um corte de 0,25 ponto percentual em abril são de 29% (improváveis, mas não desprezíveis). Para junho, a probabilidade sobe para 46% e para julho ela dispara para 55,5%. 

No entanto, Spyer ressalva que se a inflação voltar a acelerar esses modelos mudam por completo, já que eles são baseados em taxa de juro atual, combinada com inflação atual, inflacao esperada, dolar, desemprego, entre outros fatores. 

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“O ponto dessa inflação é que ela não é de demanda, e cortes de juros não são tão eficientes nessa situação”, afirma o diretor, que vê um desafio maior para a política monetária. 

Às 9h58 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2017 subia 2 pontos-base a 13,80%, enquanto o DI para janeiro de 2021 recua 16 pontos-base a 13,70%. 

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