“Para prender Lula, vai ter que matar gente”, diz Gleisi

Presidente do PT sustenta que, se o ex-presidente tiver condenação confirmada pelo TRF-4, partido irá "jogar pesado"

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), não acredita na hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter a prisão decretada. Em entrevista ao portal Poder360, a parlamentar disse que, se a sentença do juiz federal Sergio Moro for confirmada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª região) no próximo dia 24 de janeiro, haverá um acirramento nos ânimos e uma verdadeira guerra política.

“Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”, afirmou Gleisi. Para ela, se o ex-presidente for condenado em segunda instância no caso envolvendo o tríplex do Guarujá, significará que “eles [os juízes] desceram para o ‘play’ da política”. “No ‘play’ da política, nós vamos jogar. E vamos jogar pesado”.

A senadora também sustenta que, mesmo se Lula for condenado pelo TRF-4, a candidatura do ex-presidente será decidida na Justiça Eleitoral. A estratégia do partido é registrar a candidatura de Lula em 15 de agosto e entrar com todos os recursos possíveis. Segundo ela, o PT não tem plano B.

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Na entrevista, a parlamentar disse ainda que o partido pretende aumentar a bancada na Câmara e se aproximar do resultado obtido em 2010 no Senado. Para os Estados, a estratégia é tentar manter os estados que o partido governa. Gleisi diz que pretende se candidatar ao cargo de deputada federal, e não à reeleição como senadora, tendo em vista a prioridade dada à Câmara e o ambiente mais difícil para o partido em eleições majoritárias no Paraná.

“Força de expressão”

Por meio de sua conta no microblog Twitter, a senadora disse que usou uma “força de expressão” para “dizer o quanto Lula é amado pelo povo brasileiro”. Veja a íntegra do post:

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.