Meirelles provoca o PSDB e afirma: Alckmin não será candidato do governo

"Não quero ter a pretensão de entender o PSDB", disse o ministro da Fazenda à Folha - ele não descartou ser candidato a presidente e defender o legado do governo

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que o governo terá um candidato à presidência e esse nome não será o do governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Ele não descarta ser o candidato governista e afirmou que, caso seja,  defenderá o “legado” do governo. E ainda provocou os tucanos: “não quero ter a pretensão de entender o PSDB”.

Segundo Meirelles, o Planalto deve apoiar quem defenda por completo a atual política econômica. Segundo ele, isso não é compatível com o discurso do governador de São Paulo. 

O ministro da Fazenda afirmou ainda que o seu percentual de até 2% em pesquisas
eleitorais para a presidência em 2018 reflete o fato de ele não estar em campanha.  Ele voltou a afirmar que tomará uma decisão sobre sua candidatura no final de março. 

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Ao ser questionado sobre se não seria tarde, visto que os candidatos que polarizam hoje a disputa, Lula e Jair Bolsonaro, estão em pré-campanha, Meirelles afirmou que, justamente por serem duas posições extremas, de esquerda e de direita, têm teto de crescimento.

“A grande maioria da população ainda aguarda um candidato que não tenha posições extremadas e que vai refletir essa posição de comprometimento com o crescimento do país”, afirmou. Segundo ele, quando efeito de políticas como teto dos gastos e reforma trabalhista ficar evidente, haverá espaço para candidato com credibilidade. 

Ele apontou dois fatores para que bata o martelo para 2018: em primeiro lugar, “a consolidação e a percepção pela população do crescimento econômico e, mais importante, dos benefícios que isso vai trazer”. Em segundo, a articulação política. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.