Lula amplia vantagem na liderança e Bolsonaro se consolida em 2° lugar, aponta Datafolha

Ex-presidente também está na frente em todos os cenários de segundo turno, ampliando sua vantagem, aponta pesquisa

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fortaleceu sua liderança e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) está isolado em segundo lugar da corrida presidencial.

Em um cenário com os dois nomes concorrendo contra Marina Silva (Rede), Joaquim Barbosa, Michel Temer (PMDB) e Henrique Meirelles (PSD), Lula fica com 34% dos votos, Jair Bolsonaro tem 17% e Marina Silva 9%. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 6%. Já Joaquim Barbosa possui 5%, Alvaro Dias (Podemos) tem 3%, Manuela D’Ávila (PCdoB) 1%, assim como Temer, Meirelles e Paulo Rabello de Castro (PSC).

O Datafolha fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

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Na pesquisa espontânea, quando a intenção de voto é questionada sem que os nomes sejam apresentados, Lula possui 17% das citações e Bolsonaro, com 11%. Todos os outros pontuam de 1% para baixo. O “ninguém” tem 19% e não sabem afirmar em que candidato votariam, 46%. 

Lula também está na frente em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%). 

Sem o nome de Lula – que pode ser impedido de concorrer caso seja condenado em segunda instância -, a pesquisa apresenta Bolsonaro com 21%, Marina com 16% e Ciro se beneficiando de votos do petista, com 12%. Alckmin segue com 9%, empatado tecnicamente com Alvaro Dias (5%). 

Uma simulação de segundo turno mostra que Alckmin empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%). 

Um dos nomes citados para substituir Lula, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad ficaria com 3%, empatado tecnicamente com a Manuela D´Ávila (PCdoB, 2%). Nas simulações sem Lula, o voto em branco ou nulo sobe bastante, de 12%-14% para de 25% a 30%.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.