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SÃO PAULO – O apresentador de TV Luciano Huck, cada vez mais apontado como candidato ao Planalto, já tem provocado disputa entre partidos. Segundo o jornal Valor Econômico, o global sinalizou que, caso realmente decida se candidatar à Presidência, o mais provável é que concorra pelo PPS.
Porém, ressaltou que gostaria de já contar com o apoio da legenda assim que anunciasse a intenção de disputar o cargo, levando a um arco de alianças que desse mais força à candidatura. Esse movimento teria esfriado as conversas do apresentador com o DEM, uma das legendas que demonstrou intenção de contar com o apresentador caso ele decida se candidatar, disseram fontes ao jornal. Assim, Huck teria frustrado o partido em meio às demonstrações de sua preferência pelo PPS.
Dirigentes do DEM afirmam que a sigla pretende ser protagonista em 2018 após anos na oposição e por isso informaram a Huck que não querem atrelar a candidatura nacional a ser linha auxiliar de outra legenda, ainda mais um partido menor. O PPS conta com apenas nove deputados federais e o DEM, com 29. Assim, nesse cenário de possível filiação ao PPS, os dirigentes do DEM alertaram que a aliança com o apresentador não ocorreria no fim do ano ou março, prazo final de filiação. A decisão ficaria para mais próximo de julho, quando ocorrem as convenções. Para o DEM, Huck, ao se filiar ao PPS, cometeria o mesmo “erro” de Marina Silva em 2010 e 2014 e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao negociar a filiação para o nanico PEN, futuro Patriotas: imaginar que é possível disputar uma eleição nacional com base na própria imagem, sem apoio de um partido mais estruturado.
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Ainda sobre a possível candidatura do global, vale destacar o posicionamento da TV Globo sobre a candidatura de seus funcionários para a eleição de 2018. Sem citar Luciano Huck, a emissora informou à Folha de S. Paulo que vem realizando “várias conversas” neste final de ano com funcionários seus, visando confirmar eventuais candidatos em 2018 e tirá-los do ar. No fim de semana, a Veja informou que a rede de TV teria dado um ultimato ao apresentador para que decidisse a sua candidatura até dezembro e afirmou que, se ele quiser se lançar candidato, terá de sair da emissora até o mês que vem, sem volta.
“A Globo tem por hábito, no período que antecede anos eleitorais, conversar com diversos profissionais de seu ‘casting’ para lembrar a política interna de eleições”, afirmou a Globo ao jornal, ao ser questionada sobre o apresentador. “Por essa diretriz interna, já em vigor há anos, quem tem a intenção de se candidatar ou de participar de alguma campanha eleitoral deve avisar com antecedência à emissora.”
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