Lula cai em pesquisa após depoimento de Palocci; Bolsonaro lidera com folga em cenário sem petista

Levantamento feito pelo DataPoder360 mostra deputado resistente e PT pouco competitivo sem ex-presidente

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Na contramão da última pesquisa CNT/MDA divulgada na véspera, o novo levantamento do DataPoder360 mostra que o ex-presidente Lula sofreu os impactos do depoimento do ex-ministro Antonio Palocci e outros desdobramentos da operação Lava Jato. O petista, que registrava algo entre 31% e 32% das intenções de voto em agosto, agora conta com 27% a 28%, a depender do cenário. A pesquisa foi feita entre 15 e 17 de setembro e contou com 2.280 entrevistados em 193 cidades, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para cima ou para baixo.

O levantamento trabalhou com quatro cenários para primeiro turno, sendo dois deles com Lula como candidato do PT e outros dois com uma possível substituição pelo ex-prefeito Fernando Haddad. Do lado tucano, foram testados os nomes do governador Geraldo Alckmin e do prefeito João Doria. Os outros candidatos foram os mesmos em todos os casos: Jair Bolsonaro (PSC), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT).

No primeiro cenário, Lula caiu de 32% em agosto para 27% setembro, ao passo que o deputado Jair Bolsonaro oscilou de 25% para 24%. Na sequência, Marina, Ciro e Alckmin apareceram tecnicamente empatados, com os dois primeiros registrando 6% das intenções de voto, e o segundo, 5%. Brancos e nulos somaram 25%, ao passo que 7% não responderam.

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No segundo cenário, o ex-presidente caiu de 31% para 28%, enquanto Bolsonaro oscilou de 18% para 20%. O prefeito João Doria aparece na terceira posição, em uma oscilação de 12% para 10%, enquanto Marina apresentou recuperação de 3% para 7%. Ciro Gomes se manteve com 6%, enquanto brancos e nulos somaram 23% e 5% não responderam.

No terceiro cenário, com Fernando Haddad substituindo Lula, Bolsonaro aparece com uma folgada liderança, oscilando de 27% em agosto para 26% em setembro. Na sequência, Marina Silva avançou de 8% para 12%, e Ciro Gomes, de 8% para 11%. Geraldo Alckmin, por sua vez, oscilou de 9% para 7%, enquanto Haddad foi de 3% para 4%. Brancos e nulos somariam 34%, ao passo que 7% não responderam.

O último cenário também mostra Bolsonaro com tranquilidade na liderança, oscilando de 25% para 26%, seguido por Marina, que cresceu de 6% para 13%, e Ciro, que foi de 9% para 11%. No sentido oposto, Doria minguou de 12% para 8% e Haddad oscilou de 5% para 3%. Brancos e nulos somaram 33%, enquanto 7% não responderam.

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A pesquisa também trouxe dados de rejeição de alguns dos principais candidatos. Os melhores resultados ficaram com Bolsonaro: 24% disseram que votariam nele “com certeza”, enquanto 15% “poderiam votar” e 53% “não votariam de jeito nenhum”. Na sequência vem Marina Silva, com 13% eleitores convictos, 23% potenciais e 57% de rejeição. Ciro Gomes teve 10% de convictos, 15% potenciais e 66% de rejeição. Do lado tucano, Doria teve respectivos 9%, 20% e 61%, enquanto Alckmin, 7%, 16% e 61%.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.