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SÃO PAULO – Antes mesmo de assumir oficialmente o comando da Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge já começou a fazer suas primeiras movimentações como sucessora de Rodrigo Janot no cargo. Em meio às incertezas sobre como será a condução de investigações importantes assumidas pela instituição nos últimos anos, o coordenador do Grupo de Trabalho da Lava Jato da nova gestão, procurador regional da República José Alfredo de Paula Silva dispensou ao menos dois procuradores que trabalhavam com o antecessor da escolhida por Michel Temer (e por 587 dos colegas procuradores, sendo segunda colocada da lista tríplice entregue ao peemedebista).
Na tarde de sábado, José Alfredo comunicou a Rodrigo Telles e Fernando Antonio de Alencar que estavam dispensados em 30 dias das funções que exerciam no grupo da Lava Jato, embora ambos tenham manifestado vontade em permanecer. O grupo formado por Janot era composto de dez procuradores, que o auxiliavam em inquéritos da operação em casos de políticos com foro privilegiado.
Conforme lembra o jornal O Globo, há menos de um mês, a nova comandante da PGR anunciou mudanças na estrutura da Lava Jato. Será criada uma nova secretaria de Função Penal Originária no Supremo Tribunal Federal, que vai abarcar o grupo de trabalho da operação. A nova estrutura será comandada pela procuradora Raquel Branquinho, que já atuou em casos como o “mensalão”. O grupo da Lava Jato, por sua vez, sera capitaneado por dois procuradores experientes em casos como os mensalões petista e mineiro e a Operação Zelotes: Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula.
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Dodge assumiu o comando da PGR e a presidência do Conselho Nacional do Ministério Público na manhã desta segunda-feira. O termo de possse foi assinado por ela e pelo presidente Michel Temer, em cerimônia da PGR. O ex-procurador-geral, Rodrigo Janot não participou da cerimônia. Em seu discurso de posse, a primeira mulher a comandar a instituição disse que o Ministério Público tem “o dever de cobrar dos que gerenciam o gasto público que o façam de modo honesto, eficiente e probo, ao ponto de restabelecer a confiança das pessoas nas instituições de governança”.
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