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SÃO PAULO – O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) voltou a crescer nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais do ano que vem, aproximando-se do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segue na liderança nos cenários de primeiro turno. Conforme aponta levantamento feito pelo DataPoder360, o parlamentar cresceu 7 pontos percentuais em comparação com junho e passou a contar com 21% do eleitorado, contra 26% do petista, o que os coloca tecnicamente empatados.
No primeiro cenário avaliado, com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato do PSDB, Bolsonaro cresceu de 14% para 21%, recuperando patamar registrado em maio. O ex-presidente Lula, por sua vez, oscilou de 27% para 26%, ao passo que representante tucano foi de 7% para 10%. Marina Silva (Rede) oscilou de 5% para 6%, enquanto Ciro Gomes (PDT) manteve-se com os 5% do último levantamento. Sendo assim, o deputado do PSC foi o único a apresentar alta superior à margem de erro. Brancos e nulos somaram 27% e 7% não souberam responder.
No segundo cenário, com o prefeito de São Paulo João Doria representando o PSDB no pleito, Lula apresenta uma queda de 27% para 23%, ao passo que Bolsonaro cresce de 15% para 21%. Marina Silva foi outra que cresceu no levantamento, dobrando seu percentual de intenção de voto para 12%, empatando tecnicamente com Doria, que foi de 11% para 13%. Brancos e nulos somaram 27% e 5% não souberam responder.
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A pesquisa também avaliou o potencial de voto dos eleitores em um candidato do PSDB e do PT. Do lado tucano, 6% disseram que votariam com certeza em um representante do partido, mesmo patamar do último levantamento; o percentual dos que dizem que poderiam votar caiu de 18% para 14%, ao passo que o grupo dos que não votariam de jeito nenhum saltou de 47% para 51%. 29% não souberam ou não responderam — mesma marca da última pesquisa.
Do lado petista, o percentual dos que votariam com certeza em um representante do partido oscilou de 17% para 20%, no limite da margem de erro; o grupo dos que poderiam votar caiu de 21% para 13%; e os que não votariam de jeito nenhum cresceram de 50% para 56%; entre os que não souberam ou não quiseram responder, a variação foi de 12% para 11%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 10 de julho — portanto, antes da condenação de Lula a nove anos e meio de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro — e contou com 2.178 entrevistados com 16 anos ou mais, em 203 municípios. A margem máxima de erro é de três pontos para cima ou para baixo. As entrevistas são realizadas por telefone, com seleção aleatória do discador em uma base de dezenas de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.
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