Alckmin minimiza resultado do Datafolha e admite que Doria seria um “ótimo candidato”

Pesquisa Datafolha divulgada no final de semana aponta o governador de São Paulo com apenas 6% das intenções de voto, enquanto Doria tem entre 9% e 11% dependendo dos cenários

Paula Barra

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SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou nesta segunda-feira (1) o resultado da pesquisa Datafolha para presidente da República, que apontou ele com apenas 6% das intenções de voto, e admite que, caso o prefeito João Doria (PSDB) dispute as eleições, será um “ótimo candidato”. Na pesquisa, Doria tem entre 9% e 11% das intenções de voto, dependendo dos cenários. 

“Pesquisa antes de começar a campanha eleitoral retrata o passado, é uma fotografia representando as últimas eleições. Então não tem maior significado”, disse o governador em entrevista a jornalistas após a abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

Segundo ele, o desempenho de Doria na pesquisa deve-se ao chamado “recall” eleitoral, uma vez que o prefeito saiu recentemente da disputa na capital paulista. “Ele acabou de sair de uma eleição e é obvio que quem disputou mais eleição e eleição mais recente é mais lembrado. Não sei [se Doria será candidato]. Se for, será um ótimo candidato”, disse o governador.

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O governador disse ainda, durante a abertura da Agrishow, que o presidente Michel Temer precisa ter uma melhor comunicação na Reforma da Previdência. “Quero dar sugestão ao presidente Tremer: precisamos explicar melhor a reforma da Previdência”, disse Alckmin, que elogiou a aprovação dos projetos de reforma Trabalhista e de regulamentação na terceirização. “A reforma trabalhista é um salto para promover emprego e desenvolvimento no Brasil.”

Segundo o governador, a reforma da Previdência “é para acabar o Robin Hood às Avessas”, já que hoje o “um trabalhador de um salário mínimo é quem paga os benefícios de R$ 40 a R$ 50 mil”, disse. “Precisamos regras iguais ao servidor público”, completou.

Em um rápido discurso, Alckmin retomou ainda as críticas às políticas de juros monetária e afirmou que o País precisa de “juros baixo e não pode deixar apreciar a moeda. Essa é nossa tarefa do ponto de vista macro”, concluiu.

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(Com Agência Estado)

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