“Desafio qualquer empresário a dizer que Lula pediu R$ 10”, diz ex-presidente; veja vídeo

Em entrevista à Rádio Metrópole, Lula disse que está no páreo para as eleições de 2018, mesmo sem saber o que vai acontecer com ele

Paula Barra

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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “absurdas” e “inverossímeis” as acusações feitas pelos delação da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato, e deixou claro que está no páreo para as eleições de 2018 em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (13) à Rádio Metrópole de Salvador.

“Não sei o que vai acontecer comigo, mas estou na disputa e vou provar que este País pode voltar a ser feliz”, disse o petista durante a entrevista, que foi divulgada no perfil de Lula no Facebook. Ele acrescentou que vai brigar para voltar, para fazer muito mais, porque ele já fez o País “ser quase a quinta economia do mundo”.

Questionado sobre como recebeu as delações da Odebrecht, cujos vídeos e transcrições tornaram-se públicos na quarta-feira, Lula disse que está tranquilo com a situação e que vê o dia 3 de maio, quando prestará depoimento ao juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, como uma “oportunidade” para ouvir as acusações das quais é vítima e para responder com “muita tranquilidade”. 

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“Eu estou muito tranquilo porque desafio qualquer empresário a dizer que o Lula pediu R$ 10 a ele. Se alguém pediu em nome, essa pessoa tem que ser presa, porque eu nunca autorizei ninguém a pedir uma coisa dessas”, acrescentou. 

Para ele, toda essa situação foi criada para tentar encontrar uma pulga para tentar evitar que ele seja candidato em 2018. “É isso que está em jogo”. E comentou que, ao contrário do que pensam seus adversários, que cada acusação poderia desanimá-lo, na verdade o dão muito mais disposição para brigar. “Pode me bater. Quem nasceu em Garanhuns, como eu nasci, e não morreu de fome não tem medo de nenhuma adversidade. Enfrentarei cada uma delas de cabeça erguida. E meu maior legado é a minha honra, isso ninguém me tira”, disse. 

Veja abaixo a entrevista na íntegra:

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