Líder do MTST acusa PM de perseguição e diz que foi preso hoje por ato contra Temer em 2016

Ativista acompanhava despejo de 700 famílias na zona leste de São Paulo

Mário Braga

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SÃO PAULO – O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, acusou a Polícia Militar de São Paulo de perseguição e disse um capitão da corporação justificou sua prisão nesta terça-feira (17) citando protestos de que participou no ano passado. “Ele se referiu a outras manifestações do movimento, em especial uma, em frente à casa do [presidente] Michel Temer, em que ele também comandava a Tropa de Choque naquela ocasião em que houve um conflito com o MTST”, afirmou o ativista, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Após ser ouvido no 49º DP e dispensado, Boulos afirmou que sua detenção foi uma “prisão política” e que policiais o acusaram de atos que não cometeu. Ele foi preso nesta manhã durante uma ação de despejo de 700 famílias em um área ocupada em São Mateus, na zona leste da capital paulista.

Segundo seu advogado de defesa, Felipe Vono, Boulos “prestava solidariedade” às famílias quando foi preso por desobediência. Vono afirmou que o líder do MTST tentava negociar com os policiais militares para que a ação fosse adiada e negou que tenha havido desobediência. “Outras seis pessoas participavam da conversa”, afirmou.

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