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SÃO PAULO – Poucas horas após os deputados alterarem o texto enviado pelo Ministério Público do pacote anticorrupção, com a inclusão de diversas emendas no plenário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu correr para tentar aprovar o texto e pediu urgência na votação, que poderia ocorrer ainda na madrugada de quinta-feira (1).
O requerimento de urgência foi apresentado por líderes do PMDB, PSD e PMDB. Mas a atitude de Renan causou indignação de parlamentares contrários à forma como o projeto foi aprovado pela Câmara. Durante a sessão, senadores protestaram contra a análise do requerimento, mas Renan insistiu em colocá-lo em votação.
A proposta, porém, foi derrotada e não entrou em regime de urgência. No painel eletrônico, 44 senadores votaram contra e 14 a favor. A reação negativa do Senado se deu após as manifestações dos procuradores, que criticaram a votação da Câmara e chegaram a afirmar que deixariam a Lava Jato caso as medidas fossem sancionadas.
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Logo em seguida, Renan deu nova declaração, visivelmente irritado. Disse que a votação do pacote “é uma decisão sobre a qual não pode haver pressão externa” e que “não se pode fazer cadeia nacional para pressionar por nada que absolutamente conteste, esvazie o estado democrático de direito”.
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