Human Rights diz que impeachment de Dilma não é golpe: “Brasil está dando lições valiosíssimas”

"Nunca o caracterizamos como golpe nem o faremos", afirmou o diretor executivo para as Américas da entidade, José Miguel Vivanco

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Para o diretor executivo para as Américas da Human Rights Watch, entidade de defesa dos direitos humanos com sede em Washington, José Miguel Vivanco, o impeachment da presidente Dilma Rousseff não pode ser caracterizado como um golpe de estado. As informações são da Agência Estado. 

“Nunca o caracterizamos como golpe nem o faremos”, afirmou, destacando não ver futuro na ação do PT na Comissão de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), em que “o golpe contra Dilma” foi denunciado. 

Segundo ele, os brasileiros devem estar orgulhosos do exemplo que estão dando ao mundo “por sua capacidade de contrariar o poder político e empresarial, de atuar sem dois pesos e duas medidas.” 

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De acordo com Vivanco, “o Brasil enfrenta uma crise política muito profunda e lida com ela dentro do quadro constitucional”. Ele afirma que o comparecimento de Dilma no Senado na última segunda-feira confirmou isso. Para ele, a ação do PT na OEA “não tem base jurídica, mas reflete a reação previsível de um partido político prestes a perder poder e que se utiliza de todas as instâncias e canais a que possa ter acesso”. Para ele, “o Brasil está dando lições valiosíssimas a esta região, ao mostrar a importância de ter um Poder Judiciário independente, que exerce suas missões e defende seus foros à margem de cálculos políticos oportunistas”. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.