Moro repassa recursos para pagar contas de luz atrasadas da PF em Curitiba, diz colunista

O Ministério da Justiça contestou a informação de que Moro tenha liberado recursos para pagar contas de luz atrasadas, mas colunista Vera Magalhães, da Veja, reitera os dados

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Na última terça-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a Operação Lava Jato e outras investigações em andamento não serão impactadas com os cortes anunciados de R$ 133 milhões no orçamento da Polícia Federal.

Porém, segundo aponta a coluna Radar, da Veja Online, a PF já enfrenta dificuldades. Na última segunda-feira, a colunista Vera Magalhães informou que até a conta de luz da superintendência de Curitiba, base da operação, estava atrasada e corria o risco de ter a energia do prédio cortada.

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Assim, o superintendente precisou pedir ajuda ao juiz Sergio Moro, que usou parte dos recursos arrecadados com as condenações da Lava-Jato até aqui para repassar para a PF quitar a conta. O valor repassado seria de R$ 400 mil. 

O Ministério da Justiça contestou a informação de que Moro tenha liberado recursos para pagar contas de luz atrasadas. Segundo a pasta informou a coluna, o juiz teria liberado, em 12 de março de 2014, antes de deflagrada a primeira operação da Lava-jato, R$ 1 milhão para que a PF adquirisse um sistema de Circuito Fechado de TV (CRTV). A PF local comprou o sistema, mas não gastou todo o recurso. No ano de 2015, a própria PF pediu para que o juiz liberasse os 172 mil que sobraram e utilizou esses recursos para repactuar outros contratos, especialmente de vigilância predial.

Porém, afirma a coluna, os dados estão corretos. “Em 17 de dezembro de 2015, a secretaria da 13ª Vara Federal, de Moro, informou os pagamentos de luz e também de combustível à PF nos autos da representação 5031707-10.2014.4.04.7000. Os comprovantes dos pagamentos foram juntados ao processo — e podem ser consultados por funcionários do MJ, portanto”, informou a colunista.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.