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SÃO PAULO – O dólar futuro zerou as altas registradas desta quarta-feira (18) logo após a divulgação da ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), fechando com leve queda de 0,02%, a R$ 2,8440. Segundo o documento, muitos dos líderes do Federal Reserve querem que as taxas de juros nos EUA permaneçam zeradas por um tempo maior. Enquanto isso, no mercado à vista, o dólar comercial fechou com leve alta de 0,39%, cotado a R$ 2,8410 na compra e R$ 2,8422 na venda.
O documento mostrou que integrantes do Fed temem que elevar os juros cedo demais poderia golpear a recuperação econômica dos EUA. “Não há muito espaço para surpresas. O mercado está mais ou menos acomodado com as expectativas de que os juros (dos EUA) vão começar a subir agora no meio do ano”, disse o operador de câmbio da corretora Intercam, Glauber Romano.
Confira abaixo o gráfico de desempenho do dólar futuro nesta sessão, sendo que cada “barra” representa 5 minutos de negociação. Destaque para o último “candle” vermelho, mostrando a forte queda da cotação logo após a divulgação da ata:
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Entre as justificativas para a alta da moeda nesta sessão está a preocupação com a situação da Grécia, que busca um acordo com seus credores na zona do euro, fato que pesou para outras moedas emergentes, já que os investidores acabam diminuindo seu apetite por risco. Uma autoridade do governo grego afirmou que o país pedirá uma prorrogação de seu acordo sobre empréstimos na quinta-feira, o que não equivale a uma extensão do programa de resgate como um todo. Inicialmente, o governo havia dito que o pedido seria feito nesta quarta-feira. Com isso, as dúvidas sobre a situação europeia continuaram
Porém, após o fechamento do mercado por aqui, a Dow Jones informou que o BCE (Banco Central Europeu) aprovou uma extensão de duas semanas na liquidez de emergência para os bancos gregos, o que pode trazer alívio no mercado amanhã.
O Banco Central não fez atuações diárias nesta sessão nem leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares.
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Com Reuters
