Bitcoin pode disparar 600% e chegar a US$ 64 mil até 2019, mostra estudo

Moeda tem potencial de ter forte valorização conforme aumenta a atividade de mineração de criptomoedas

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O crescimento da atividade de mineração de bitcoin pode levar o preço da maior criptomoeda do mundo para US$ 64 mil no próximo ano – uma alta de 600% ante os US$ 9.100 atuais -, avalia a Fundstrat, empresa de research fundada por Tom Lee. “Acreditamos que o atual crescimento de hash suporta um preço BTC de cerca de US$ 36.000 até o final de 2019, com uma faixa de US$ 20.000 e US$ 64.000”, afirmou Sam Doctor, chefe de pesquisa de dados da empresa.

O Bitcoin é criado através de um processo de grande gasto de energia chamado de mineração, em que usuários recebem criptomoedas como recompensa por usarem seus computadores para resolverem complicadas equações matemáticas para validarem os processos da rede. O poder de processamento para resolver estas questões é conhecido como “hash power”, que a Fundstrat prevê um crescimento de 350% até 2019.

Por outro lado, a economia da mineração de bitcoin provavelmente criará um nível de suporte para a criptomoeda, afirma Doctor. Segundo ele, mineradores de bitcoin são mais propensos a manter seus bitcoins conforme o preço cai para poder equilibrar os custos operacionais, enquanto eles tendem a vender à medida que o preço sobe, levando a lucros maiores.

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“Os principais vendedores líquidos, a nosso ver, são mineradoras de bitcoin, e o restante são transações entre investidores”, disse Doctor durante uma teleconferência nesta quinta-feira (10).

“O lançamento da próxima geração de hardwares deverá desencadear uma nova rodada de capex, bem como o crescimento do hash power, que pode acelerar se o preço do BTC se valorizar”, explica Doctor.

O co-fundador da Fundstrat, Tom Lee, é o único grande estrategista de Wall Street a cobrir o bitcoin. Ele emitiu seu primeiro relatório formal sobre a criptomoeda em julho do ano passado, quando o bitcoin era negociado perto de US$ 2.540. Na época, Lee previu que o bitcoin poderia substituir o ouro e chegar a algo entre US$ 20.000 e US$ 55.000 até 2022.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.