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SÃO PAULO – Depois da forte queda acompanhada no mês passado, o Bitcoin recupera-se em abril e nesta terça-feira (24) voltou a negociar acima da faixa de US$ 9.000, acumulando alta de 40% desde a mínima cravada no primeiro pregão do mês em US$ 6.430. No mesmo ímpeto, a criptomoeda subiu 30% por aqui e voltou para a faixa de R$ 32 mil, retornando para o patamar visto em 7 de março.
O forte movimento de alta acompanhado nos últimos dias foi creditado tanto pela “corrida” dos traders vendidos para cobrirem a qualquer custo suas posições contra a moeda, movimento conhecido no mercado financeiro como short squeeze, como pelo documento assinado pelo conselheiro islâmico, Mufti Muhammad Abu-Bakar, que declara as criptomoedas como compatíveis ao código de lei do islamismo, conhecido como Sharia. Na avaliação dos especialistas, essa notícia impacta positivamente na medida que o mercado islâmico tem um grande potencial de absorção.
O crescente interesse das instituições financeiras em negociar criptomoedas também está chamando a atenção do mercado. Nesta terça-feira, a Reuters divulgou pesquisa qual apontou que uma em cada cinco instituições financeiras clientes da agência de notícias tem interesse em desenvolver uma plataforma para negociar as moedas digitais.
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De acordo com a pesquisa, 70% das empresas que analisam o plano de negociação começam em três a seis meses, enquanto outros 22% pretendem começar em seis a 12 meses. “Esta é uma grande mudança em relação a um ano atrás”, disse Neill Penney, vice-presidente de negociação da Reuters, que também destacou o grande interesse das empresas pela tecnologia por trás do blockchain
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