Ameaça ao Bitcoin? Melhor criptomoeda de 2017 salta 145% em uma semana e supera US$ 100 bi de valor

Ripple chega a ganhos de 40.000% em apenas um ano e começa 2018 dando continuidade ao seu forte rali de dezembro

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Com o posto de criptomoeda que mais subiu no ano passado, o Ripple inicia 2018 seguindo seu forte rali, quebrando recordes de preço por vários dias seguidos. Na tarde desta quarta-feira (3), a moeda tem alta de 20%, cotada a US$ 2,92 – sua máxima histórica. Desde a semana passada, os ganhos chegam a 145%.

A Ripple é a empresa que criou a moeda XRP (que também é chamada pelo nome da própria companhia), que foi projetada para oferecer às instituições financeiras um processamento de pagamento interbancário mais rápido em seu blockchain.

Por outro lado, diferente de outras moedas, o Ripple, que foi lançado em 2012, não é descentralizado. Isso significa que há um intermediário nas transações, enquanto o Bitcoin e outras moedas são destinadas a transações de pessoa a pessoa.

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Recentemente, uma série de notícias indicam que o Ripple está em conversas para parcerias com diversas empresas, incluindo a American Express e o Santander. Além disso, em dezembro, a japonesa SBI Holdings fez um acordo com a SBI Ripple Asia para criar um consórcio de companhias japonesas de cartão de crédito para utilizar seu blockchain.

Analistas também apontam para um cenário onde investidores estão buscando cada vez mais moedas alternativas ao Bitcoin. Nos últimos dias, o domínio de mercado da maior criptomoeda do mundo caiu para seu menor nível na história, enquanto ativos como o Ripple sobem forte.

A XRP encerrou 2017 com alta de mais de 36.000%, a melhor entre as mais de mil criptomoedas existentes e neste momento já supera os 40.000% de valorização em um ano. Além disso, nos últimos dias de dezembro, a moeda digital superou o Ethereum, se tornando a segunda maior criptomoeda do mundo.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.