Bitcoin mais caro do mundo: com ágio de 87%, país na África vende moeda a US$ 13.900

Nesta semana, o bitcoin chegou aos US$ 7.300, mas quando olhamos para mercados emergentes, esse valor já está muito acima deste nível

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – É comum ver o investidor novato em criptomoedas questionar a diferença de preço do bitcoin em reais e dólares. Realmente existe uma diferença maior do que apenas o preço do câmbio para a moeda e isso ocorre, basicamente, por conta de oferta e demanda: com mais investidores querendo comprar bitcoin, mas sem uma oferta grande de moedas em reais, o preço tende a subir mais.

E isso ocorre também em outros países. Nesta semana, o bitcoin chegou aos US$ 7.300, mas quando olhamos para mercados emergentes, esse valor já está muito acima deste nível. Nesta sexta-feira (3), por exemplo, a maior moeda digital do mundo chegou ao incrível valor de US$ 13.900 no Zimbábue.

Negociado na exchange Zimbabwe Golix, o bitcoin mais caro do mundo tem um ágio de cerca de 87% sobre a média global da moeda. Em uma profunda crise inflacionária, o país passou a usar o dólar como moeda oficial em 2009, mas levou, por exemplo, o banco central local a criar notas de US$ 100 trilhões.

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E isso pode estar diretamente relacionado ao crescimento do bitcoin no país. Com estes valores de dinheiro, não há dólares americanos suficientes no país para atender à demanda, o que tem levado a um racionamento de moeda pelos bancos. Com isso, cresce o interesse pelas criptomoedas, já que não é necessário dinheiro físico para adquiri-las.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.