Bitcoin atinge a marca de US$ 6 mil nesta sexta-feira e renova sua máxima histórica

Com isso, moeda digital acumula expressiva valorização de 521% somente neste ano

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Ao marcar alta de 5,3%, o Bitcoin atingiu máxima intradiária em US$ 6.000 e estabeleceu novo topo histórico no começo da tarde desta sexta-feira (20), deixando para trás a antiga máxima histórica cravada em 14 de outubro nos US$ 5.876,90. Com isso, o valor de mercado da moeda digital está próximo de US$ 100 bilhões.

Depois da disparada na semana passada, a criptomoeda perdeu força nos últimos dias por conta dos comentários do procurador-geral dos EUA, Jeffrey Session, sobre o uso do Bitcoin na Dark Web para transações ilícitas em depoimento ao comitê judiciário do Senado norte-americano. Questionado pela senadora da Califórnia, Dianne Feinstein, sobre o assunto, Session foi enfático: “estamos muito preocupados com isso, o FBI está muito preocupado com isso (…) é um grande problema”.

Por se tratar de uma autoridade importante do governo de Donald Trump, os investidores ficaram receosos com possíveis retaliações quanto a emissão de tokens e novos ICOs (Initial Coin Offerings), que ganharam muita força nos EUA nos últimos meses e estão sendo alvo de discussão pela SEC, órgão de regulação de mercado norte-americano. Porém, a valorização desta sexta-feira revela que ainda há grande presença de compra e “ninguém segura” a moeda.

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Considerando o novo topo histórico marcado nesta sexta-feira, o Bitcoin sobe somente neste mês 38,7%, enquanto neste ano acumula expressiva valorização de 521%. Agora, considerando a cotação negociada no mercado brasileiro, a moeda ainda está longe da máxima histórica cravada em R$ 19.500 no dia 31 de agosto.