Falta de contêineres pode prejudicar exportações do agronegócio

Diretor da CNA pede alternativas para exportações de produtos, como a utilização de portos no Norte e Nordeste

Datagro

(Divulgação)

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A falta de contêineres nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) pode prejudicar as exportações do agronegócio brasileiro. Diante desse cenário, o diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Borba, defendeu mais alternativas de exportação de produtos, como por exemplo, os portos do Norte e Nordeste.

“Precisamos de uma solução imediata para não perder as exportações. Produtores de algodão, madeira e outros setores estão sendo prejudicados pela falta de contêineres”, disse Borba, ao participar da Câmara Temática de Logística e Infraestrutura do Agronegócio (CTLOG) do Ministério da Agricultura. Ainda de acordo com ele, uma das consequências é que as cargas chegam com atraso aos países de destino.

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA) e presidente da Câmara Temática de Insumos, Júlio Cezar Busato, 90% da fibra exportada sai do país por Santos. Mas a sobrecarga no porto paulista e a consequente falta de contêineres têm atrasado os embarques da fibra, o que reforça a necessidade de utilização de outros terminais portuários.

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De acordo com Mário Borba, 52% da produção brasileira de soja e milho estão acima do paralelo 16, que engloba parte do Centro-Oeste e as regiões Norte e Nordeste. No entanto, apenas 23% das exportações são feitas pelos portos dessas regiões.

Para alavancar as vendas externas por estas vias, ele ressaltou que são necessárias algumas medidas como a conclusão de trechos da BR-163, da Ferrogrão e da ampliação da capacidade operacional portuária.