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“Ventos ‘altistas’ sopram a favor do produtor, acenando para a melhoria da remuneração e o crescimento de área em médio prazo, quiçá a partir de 2017/18.” As palavras são do novo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, empossado nesta semana.
Segundo Arlindo Moura, a cotonicultura deve ingressar em um momento de retomada de crescimento, proporcionada pela diminuição dos estoques mundiais e pelo aumento do consumo do algodão no mundo que, pela primeira vez desde 2009, deverá ser maior que a produção.
De acordo com o dirigente, a nível Brasil, o recuo da área plantada de 4% no ciclo 2016/17 decorreu, especialmente pelas dificuldades enfrentadas na região do Matopiba. “Em compensação, são boas as estimativas de produção, de 1,5 milhão de toneladas de pluma. Se confirmado, o volume representará um acréscimo de quase 20% se comparado à safra 2015/16″, ressalvou.