Após euforia, bancos reduzem drasticamente as projeções para o Ibovespa neste ano

UBS e Santander projetam menor crescimento para a economia e cenário externo desfavorável 

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Com a perspectiva de crescimento menor para a economia brasileira e o cenário internacional desafiador para os mercados emergentes, com o Fed aumentando os juros nos EUA, os estrategistas do UBS e do Santander reduziram drasticamente as respectivas projeções para o Ibovespa ao final deste ano.

No caso do Santander, a estimativa para a Bolsa foi reduzida de 97.000 para 78.000 pontos, o que confere um potencial de valorização de 8% em relação ao último fechamento. Segundo o banco, a estimativa foi cortada por conta da visão mais cautelosa para os rumos do Brasil, citando o potencial negativo para o crescimento de lucros das empresas, esse relacionado ao menor PIB (Produto Interno Bruto) projetado, a suspensão temporária da potencial realocação de ativos domésticos e os atrasos nas reformas.

Por conta desta revisão, os estrategistas revisaram também sua lista de recomendação para o mercado brasileiro. As ações da Ser Educacional (SEER3), Cyrela (CYRE3) e Fibria (FIBR3) foram retiradas e deram lugar para papéis com perfil mais defensivo, como SulAmerica (SULA11) e OdontoPrev (ODPV3), e contam ainda com BR Distribuidora (BRDT3), Suzano (SUZB3), Vale (VALE3) e MRV (MRVE3). Entre as “Top 5” brasileiras, o Santander recomenda IRB (IRBR3), Itaú Unibanco (ITUB4), CVC (CVCB3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Energisa (ENGI11).

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Além do banco espanhol, o UBS também revisou sua expectativa para o Ibovespa e cortou de 83.000 para 73.000 pontos, ou seja, um upside de apenas 1% frente ao fechamento de quarta-feira (20). Assim como o Santander, o banco suíço cita o cenário desafiador para o crescimento da economia brasileira, considerando improvável uma recuperação diante da “deterioração nas condições do Brasil”.

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