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SÃO PAULO – Com um início de ano fulminante, guiado pelo momentum de alta gerado depois de confirmar fundo sobre a média móvel de 21 semanas no final de dezembro, o Ibovespa registrava alta de 1,61% às 14h56 (horário de Brasília), caminhando para a sétima alta consecutiva. Apesar do otimismo no curto prazo, apoiado pelo gráfico semanal, três pontos do gráfico diário sugerem uma realização para o índice nos próximos dias:
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i) No alvo!
Com a valorização registrada nesta tarde, o Ibovespa atingiu o objetivo primário (77.700 pontos) do “pivô de alta” (linhas verdes) formado entre 70.825 pontos e 75.075 pontos, este acionado (seta vermelha) justamente em 21 de dezembro, quando o índice disparou 2,4% ao romper (círculo preto) a LTB (Linha de Tendência de Baixa) e confirmou fundo sobre a faixa de 72 mil pontos, por onde passa a média móvel de 21 semanas. Ao cumprir seu objetivo de curtíssimo prazo, o mercado deve realizar uma pausa deste movimento, um dos fatores que sugerem uma correção nos próximos dias. ii) Teste do topo histórico
Logo acima do objetivo do pivô de alta, cerca de 300 pontos, o Ibovespa tem pela frente nada mais do que o topo histórico cravado em 5 de outubro do ano passado em 78.024 pontos, mais importante referência de resistência de longo prazo, onde deve encontrar grande pressão de venda ao seu primeiro teste. Apesar da perspectiva de atingir os 79.600 pontos no curto prazo, projeção derivada do tamanho da congestão recém rompida (retângulo verde), a máxima histórica deve frear o ímpeto do mercado no curtíssimo prazo. iii) “Esticado”
Somado ao teste dessas importantes resistências, o índice está “esticado” em termos gráficos. A começar pelo atual nível do IFR (Índice de Força Relativa) de 14 dias, que está negociando na faixa de 70, clássica região de sobrecompra considerada pelos analistas técnicos. Se o mercado já estivesse rompido o topo histórico, isso não seria um grande problema, já que representaria apenas a força de compra presente, mas a soma da importância da resistência e a indicação que já está “esticado” indica ao menos uma pausa deste movimento positivo. Além disso, vale destacar que o índice está 4% acima da média móvel de 21 dias e negociando totalmente fora da banda superior de Bollinger (limite teórico de volatilidade), mais dois sinais sugerindo que o índice já andou bastante nos últimos dias. O que fazer?
Com a expectativa por uma correção nos próximos dias, a sugestão para os swing traders (investidores que operam no curto prazo) é realizar os ganhos auferidos com a valorização recente do mercado e esperar por novas oportunidades de compra nos próximos dias. De olho nisso, ao final do dia vamos subir o stop loss da recomendação de compra nas ações da Lojas Renner (LREN3) aberta em 7 de dezembro de R$ 31,95 para a mínima deste pregão (R$ 35,49), tendo em vista o candle de reversão que está sendo formado ao teste do topo intermediário em R$ 36,00. Essa decisão tem como objetivo conservar o lucro de 7% auferido desde o ponto de entrada em R$ 33,37 (ajustado aos proventos) e porque o papel não está em tendência de alta no curtíssimo prazo. Com relação ao call de compra aberto em Braskem (BRKM5) em 22 de dezembro, vamos seguir com ele aberto já que o papel está prestes de romper a média móvel exponencial de 21 dias descendente e deixar para trás a LTB de curto prazo que liga os topos de novembro e dezembro, seguindo com o objetivo em R$ 47,44, o que gera um potencial de valorização de 9,6% frente ao ponto de entrada em R$ 43,30. No caso de RD (RADL3), recomendação de compra aberta em 18 de dezembro, apesar de acreditar em uma realização no curtíssimo prazo, o papel está em tendência de alta em todos os tempos gráficos e por conta disso vamos seguir comprados, na expectativa pelo rompimento de R$ 92,00 ao longo do ano e o teste da faixa de R$ 100, o que oferece um upside de 15% frente ao ponto de entrada em R$ 86,60. Rafael Ribeiro é analista gráfico CNPI-T credenciado pela ApimecDISCLAIMER:
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