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SÃO PAULO – Com a valorização de 1,76% nesta semana, além de interromper quatro semanas consecutivas de queda, o Ibovespa sacramentou fundo na região de 71 mil pontos e reacendeu a expectativa por um repique ainda este mês, mas tudo dependerá do comportamento do índice na semana que vem, que confirmará (ou não) o candle de reversão formado sobre a média móvel exponencial de 21 semanas.
Ao observar o Ibovespa desde 2016, fica bem visível a importância da média móvel de 21 semanas para a manutenção da tendência de alta do mercado. Entre maio e julho do ano passado, depois de disparar cerca de 50% da mínima cravada em 37.047 pontos, o índice descansou justamente sobre a referência de suporte, cenário bastante parecido ao visto atualmente. A única exceção foi em maio deste ano, quando o mercado foi abatido pelo vazamento da delação feita por Joesley Batista envolvendo Michel Temer e gerou muitas dúvidas sobre o ambiente político.
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Portanto, como estamos tratando do primeiro teste da referência de suporte e observando o comportamento histórico, fica a expectativa pela confirmação do candle de reversão formado nesta semana, o que resultará em um repique até a região de 75 mil pontos, onde o mercado tomará uma importante decisão para este final de ano.
Caso supere com boa margem percentual a barreira citada, a tendência de baixa de curtíssimo prazo será anulada e a tendência de alta de curto prazo principal voltará a reinar, abrindo caminho para a faixa de 77 mil pontos. Do contrário, permanecendo abaixo da média móvel de 50 dias e confirmando um novo sinal de venda, a tendência de baixa de curtíssimo prazo voltará a ganhar força e a expectativa ficará por conta dos 70.825 pontos, pois a perda deste fundo anulará qualquer expectativa de recuperação para o mercado e irá abrir caminho para 69.800 pontos.
