Opep confirma acordo para cortar produção para 32,5 milhões; petróleo dispara 8% e Petrobras atinge máxima

O grupo vai reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, no primeiro corte em oito anos

Paula Barra

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SÃO PAULO – Os países membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fecharam um acordo para cortar a produção da commodity pela primeira vez em oito anos. Os 14 países membros irão reduzir a produção de 33,8 milhões de barris por dia para 32,5 milhões, confirmou o presidente da Organização, Mohammed bin Saleh al-Sada.

A decisão ocorre em reunião na sede do grupo em Viena e busca sustentar os preços da commodity, que já caíram mais da metade desde meados de 2014, devido ao excesso de oferta global e à crescente produção de xisto nos Estados Unidos. Os países produtores que não fazem parte do grupo concordaram em reduzir a produção em 600 mil barris, sendo que a Rússia será responsável por metade deste corte.

A Indonésia, que havia se juntado à OPEP há menos de um ano, após uma suspensão em 2009, pediu para ter sua adesão suspensa. O país expressou dificuldade em participar do acordo porque é um importador líquido de petróleo, disse al-Sada.

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Com a notícia, os preços do petróleo Brent subiam 8,13%, a US$ 50,15 o barril, enquanto o WTI disparava 7,69%, a US$ 48,71 o barril. Com a confirmação do acordo, as ações da Petrobras acentuaram os ganhos, com ganhos de 9,52% para as ordinárias, cotadas a R$ 18,29, enquanto as preferenciais sobem 9,55%, para R$ 16,06, na máxima doa dia.