Banco sofre reviravolta após afundar 8%, small cap dispara 17% e varejista salta 6% com recomendação

Confira os destaques da Bovespa nesta terça-feira (9)

Paula Barra

(Divulgação)

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SÃO PAULO – O Ibovespa teve seu terceiro pregão sem grandes movimentos, subindo 0,09% nesta terça-feira, fechando a 57.689 pontos. O pregão mostrou uma forte briga entre vendedores e compradores, com investidores de olho no exterior e também repercutindo um dia importante no Congresso, além da temporada de resultados. Nas maiores altas, figuraram as ações das siderúrgicas, bancos e Vale, enquanto do lado negativo o destaque ficou com as exportadoras, penalizadas pelo dia de queda do dólar frente ao real.

Fora do Ibovespa, chamou atenção os papéis do Banco Pine, que desabaram 8% após balanço, mas conseguiram recuperar as perdas e fecharam no positivo. Além dele, Marcopolo saltou 10% depois de resultado bem melhor do que o esperado, enquanto Magazine Luiza saltou até 6,50%, a R$ 56,50, na máxima do dia. 

Confira abaixo os principais destaques de ações da Bovespa desta terça-feira (9): 

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Vale (VALE3, R$ 18,99, +0,05%VALE5, R$ 15,99, +1,59%
A ação da Vale diminuiu os ganhos após ter chegado a subir mais de 2% na máxima do dia, após ter a sua recomendação elevada de underweight para equalweight pelo Morgan Stanley; o preço-alvo do ADR (American Depositary Receipt) foi elevado de US$ 4,80 para US$ 6 por papel.

Siderúrgicas
As ações de siderúrgicas subiram forte na sessão de hoje, com destaque para os papéis da Gerdau (GGBR4, R$ 8,34, +2,33%), que divulgará o seu resultado amanhã antes da abertura do mercado. A expectativa é de bons resultados em meio ao aumentos dos preços do aço feitos este ano no mercado doméstico e um maior volume de vendas com crescimento das exportações e um bom desempenho da unidade dos EUA. O Bank of America Merrill Lynch espera uma alta de 19% do Ebitda na comparação trimestral, para R$ 1,1 bilhão e uma margem Ebitda de 11% no Brasil e de 9,5% nos EUA. Usiminas (USIM5, R$ 3,80, +3,26%) e CSN (CSNA3, R$ 10,94, +1,86%) registraram ganhos. 

Petrobras (PETR3, R$ 13,68, -0,51; PETR4, R$ 11,88, -0,25%)
A Petrobras fecharam em queda em meio ao dia volátil para os preços do petróleo, diante do ceticismo com a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). A expectativa era de que os países irão conversar em setembro sobre a possibilidade de congelar a produção para reduzir o excesso de oferta.

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“A incerteza sobre o resultado desta vez permanece elevada [uma vez que nenhum acordo foi fechado em abril] e o foco do mercado parece estar voltando ao excesso de oferta atual”, disse Michael Poulsen, gerente de risco de petróleo da Global Risk Management. O contrato futuro do petróleo brent registrava queda de 0,88%, a US$ 44,99 o barril, enquanto o WTI caía 0,63%, a US$ 42,75 o barril. 

Cia Hering (HGTX3, R$ 19,08, -0,16%) 
O Credit Suisse introduziu um novo preço-alvo para as ações da Cia Hering de R$ 23,00, com recomendação neutra. Segundo os analistas, o cenário macroeconômico pode ajudar a ação, mas um “turnaround” ainda não está no radar. Para eles, a companhia foi provavelmente que teve mais sucesso ao navegar o “boom” de consumo do País. Infelizmente, comentaram, demorou para a companhia antecipar uma desaceleração e se preparar adequadamente, o que resultou em fracas vendas e lucros desde 2012 até agora. 

Duratex (DTEX3, R$ 9,37, -2,60%)
Já a ação da Duratex caiu após ter a sua recomendação rebaixada de overweight (exposição acima da média) para neutra pelo JPMorgan. O preço-alvo é de R$ 10,50 por ação.

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Smiles (SMLE3, R$ 50,05, -1,86%) 
A companhia de programa de milhagens Smiles virou para queda após chegar a subir quase 3% na máxima do dia depois de divulgação de balanço. Segundo o Credit Suisse, o resultado veio em linha com o esperado, com destaque para o ganho de market share em detrimento da Multiplus, bom mix de resgates com as companhias aéreas parceiras, expansão da margem bruto em 2,3 pontos percentual na comparação trimestral, mas que foi parcialmente compensado pelo aumento das despesas gerais e administrativas (de 43% na comparação anual). Já o Bradesco BBI ressaltou que vê resultados positivos, principalmente porque as vendas a parceiros financeiros cresceram anualmente e os preços permaneceram em um nível adequado. O Itaú BBA ressaltou um “outro bom trimestre em termos gerais”. 

No trimestre, a empresa viu seu lucro líquido subir 38,2%, para R$ 123,6 milhões. A receita líquida subiu 27%, fechando o período em R$ 349,8 milhões, enquanto o lucro operacional da empresa ficou em R$ 128,1 milhões, um avanço de 37,7% sobre o mesmo período do ano passado.

A Smiles viu um acúmulo 0,9% maior de milhas, que subiram de 13,1 bilhões entre abril e junho de 2015 para atuais 13,2 bilhões. Enquanto isso, o resgate destas milhas passou de 9,5 bilhões para 10,2 bilhões, o que representa uma alta de 7,9%. 

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SLC (SLCE3, R$ 15,32, +3,23%)
As ações da SLC subiram após a recomendação ter sido elevada pelo Itaú BBA para outperform 
com preço-alvo de R$ 20,00 para 2016 e de R$ 23,00 para 2017. Os analistas destacam que, após um 2016 desafiador, as perspectivas são mais positivas para 2017, em meio a custos mais baixos, recuperação da produtividade e aumento de preços de algodão pela primeira vez desde 2011. 

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 56,50,+6,50%)
As ações do Magazine Luiza dispararam após a companhia ter sua recomendação elevada pelo BTG Pactual. Juntamente com a arrancada das ações, chamou atenção o volume financeiro movimentado nesta sessão de R$ 18,13 milhões, contra média diária de R$ 8,6 milhões dos últimos 21 pregões.

O BTG revisou hoje a recomendação da ação para “compra”, citando uma “grata surpresa” com o balanço do 2° trimestre. Os analistas comentaram que já há alguns trimestre têm visto visto a empresa fazendo a lição de casa, endereçando vários pontos que sempre causaram desconforto por parte dos investidores como alavancagem, consumer finance. Além disso, o e-commerce tem sido o grande destaque, colocando a companhia em uma posição relevante nesse mercado, disseram.

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Para eles, a Magazine Luiza está resolvendo os principais pontos de preocupação que normalmente surgem na cabeça de investidores que pensam em entrar no case. São eles: a alavancagem, as preocupações sobre as finanças do consumidor e uma pobre história de lucro e perspectiva de rentabilidade. “Acreditamos que a empresa está resolvendo os dois primeiros pontos e as perspectivas de alavancagem são muito mais brilhantes”, comentaram. 

Marcopolo (POMO4, R$ 3,51, +5,41%)
As ações da Marcopolo subiram forte após a companhia divulgar seu balanço. A empresa encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 43,3 milhões, uma alta de 16,7% ante os R$ 37,1 milhões do mesmo período do ano passado. Já a receita operacional líquida da companhia recuou 2,6%, para R$ 619,7 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), caiu 6,1%, em R$ 46,1 milhões. A margem Ebitda foi de 7,4%, diminuição de 0,3 ponto porcentual ante o segundo trimestre do ano passado.

“O destaque do trimestre foi a receita das exportações a partir do Brasil, que cresceu 78,4% e 22,7% respectivamente no segundo trimestre e no primeiro semestre do ano. Esse crescimento é reflexo do aumento das vendas físicas ao exterior em 63,4% no segundo trimestre de 2016 e 32,0% no primeiro semestre e da desvalorização do real em relação ao dólar americano”, informou a empresa no demonstrativo dos resultados.

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O resultado financeiro líquido do trimestre foi positivo em R$ 32,5 milhões, ante os R$ 2,5 milhões também positivos registrados de abril a junho do ano passado. “Esse resultado é em grande parte oriundo da receita de variação cambial do real frente ao dólar americano, que somou R$ 23,0 milhões, e de rendimentos das aplicações financeiras”, destacou a companhia.

O BTG destacou que o resultado veio melhor que o esperado, destacando que o Ebitda veio 30% das expectativas enquanto que, mais uma vez, o lucro líquido se beneficiou do efeito cambial. “Confirmaram um bom trimestre de exportações (receitas internacionais cresceram 29% na comparação anual) ofuscando o fraco desempenho do mercado doméstico que retraiu 36,5% na base anual. O BTG revisou as estimativas, subindo o preço-alvo de R$ 2 para R$ 2,80, mas reiterando recomendação neutra.

Vale mencionar que a Marcopolo foi uma das 8 ações comentadas nesta edição do Comprar ou Vender como um papel que oferece boa oportunidade de compra para o investidor após a temporada de balanços (confira o programa completo desta terça-feira clicando aqui). 

Via Varejo (VVAR11, R$ 6,55, -3,82%)
A ação da Via Varejo teve um dia de forte volatilidade após chegar a subir 5% na máxima do pregão. Ontem, a companhia e a Cnova anunciaram um acordo para combinação de seus negócios no Brasil, em uma operação que deve gerar milhões de reais em economias de custos logísticos e que acontece meses após a descoberta de fraudes na operação brasileira da Cnova.  As empresas já tinham anunciado em maio intenção de combinarem suas operações no Brasil para simplificarem estrutura de governança e relações comerciais entre ambas, além da geração de sinergias. 

Segundo a Via Varejo, que é controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 49,57, +0,04%) e opera lojas de móveis e eletrodomésticos pelo país, a combinação com as Cnova no Brasil, focada em comércio eletrônico, vai gerar sinergias recorrentes de R$ 245 milhões por ano a partir de 2017. Além disso, há expectativa de geração de economias de R$ 325 milhões até o final deste ano. Vale destacar que a ação da Cnova disparou após o Casino formalizar oferta de US$ 5,50 por ação, com ganhos de até 9,8%, na maior alta desde maio.  

De acordo com o BTG Pactual, com o acordo, o conflito de interesse entre as companhias será mitigado, o que é uma notícia positiva, e o desafio agora será integrar as operações aqui no Brasil. Já o Grupo Pão de Açúcar manterá sua fatia de 26% na CNova “o que nos parece difícil de entender neste momento uma vez que a empresa não tem mais nenhuma atuação no Brasil”. 

Aliansce (ALSC3, R$ 15,70, +1,62%)
A Aliansce vê suas ações virarem para alta. No início do pregão, os papéis caíram após a empresa registrar lucro líquido atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 1,6 milhão no segundo trimestre, 59% menor em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro atribuído a sócios não controladores foi de R$ 2,3 milhões no segundo trimestre, queda de 30%, enquanto o lucro consolidado somou R$ 3,9 milhões, queda de 46%. A receita líquida da companhia teve baixa de 1,3%, para R$ 118,3 milhões.

De acordo com o BTG Pactual, a surpresa negativa ficou para a venda nas mesmas lojas, que registrou queda de 7% na comparação anual, enquanto a inadimplência aumentou. O BTG segue com recomendação neutra para os ativos.

Banco Pine (PINE4, R$ 4,20, 0,0%)
As ações do Banco Pine tiveram reviravolta impressionante na Bolsa hoje. Após atingirem queda de 8,10% na mínima do dia, os papéis viraram para alta mas acabaram perdendo força perto do fechamento e encerraram o pregão no zero-a-zero. O movimento foi acompanhado por um forte volume financeiro, que alcançou R$ 558 mil, contra média diária de R$ 69,3 mil nos últimos 21 pregões. 

A reação negativa veio após leitura um resultado “muito fraco”, com prejuízo de R$ 7 milhões no trimestre, segundo analistas do BTG. O Banco Pine continua desalavancando e isso tem afetado muito a geração de receitas (margem financeiro mais de 50% para baixo na comparação anual). “Mesmo com ótimo trabalho em custos, o banco não tem conseguido compensar a receita líquida em queda e, apesar do valuation barato (desconto bem grande para book value), preferimos outras opções entre os bancos médios, como Banrisul e ABC Brasil”, comentaram os analistas do BTG.

Taesa (TAEE11, R$ 24,00, +2,21%)
As units da Taesa subiram mesmo após seu resultados ter sido considerado pior do que o esperado pelo BTG Pactual. 
A companhia teve queda de 13,8% no lucro líquido no segundo trimestre, para R$ 207,2 milhões. O resultado da Taesa foi prejudicado por efeitos inflacionários sobre o ativo financeiro, que foi menor neste trimestre em relação ao mesmo de 2015, devido às quedas do IGP-M e IPCA. A receita da companhia teve baixa de 17,5%, para R$ 323,3 milhões. O Ebitda teve baixa de 21,7%, totalizando R$ 268,1 milhões. 

Para o BTG, o resultado pior pode ser atribuído a dois fatores: (i) uma PV (Parcela Variável) maior do que esperada, afetada pela paralisação de algumas subestações e falhas na linha TSN; e (ii) um aumento dos custos, principalmente na linha de pessoal (+28%). “Estes impactos negativos foram parcialmente compensados por uma taxa de imposto mais baixa neste trimestre”, ressaltaram os analistas.

JSL  (JSLG3, R$ 9,88, -2,18%)
A JSL viu suas ações em queda após a companhia divulgar seus resultados. Ela informou ao mercado que sua receita líquida cresceu 13,8% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015, ao encerrar o período marcando R$ 1,709 bilhão. O Ebitda registrado entre abril e junho foi de R$ 295,5 milhões, o que corresponde a uma alta de 13,5% na comparação anual. Apesar disso, o balanço da companhia foi de um lucro líquido de R$ 10,5 milhões no segundo trimestre do ano passado para um prejuízo de R$ 16,9 milhões agora.

Qualicorp
O Santander revisou as suas recomendações para o setor de saúde, mantendo recomendação de compra para a Qualicorp (QUAL3, R$ 20,82, +3,27%), manutenção para a Fleury (FLRY3, R$ 35,40, +2,55%) e rebaixando a OdontoPrev (ODPV3, R$ 13,50, +0,07%) para underperform. Segundo os analistas do Santander, apesar de avaliarem que a OdontoPrev deve ser negociada com um prêmio, as ações já estão precificadas. Já a ação da Qualicorp segue com um valuation atrativo, enquanto a companhia deve continuar se beneficiando de sua maior resiliência dentre as ações do setor. 

Direcional (DIRR3, R$ 6,23, -0,48%)
As ações da Direcional teve leve queda, apesar do balanço ter vindo, no gerak, em linha com as expectativas do BTG Pactual, com viés positivo. Do lado negativo do balanço, os analistas destacaram a última linha do resultado, que veio pressionado pelo resultado financeiro mais fraco. Já a receita fechou o trimestre em R$ 383 milhões, com receita mais fraca vindo da 1ª linha do Minha Casa, Minha Vida, que em parte foi compensada por receita mais forte de desenvolvimento. Do lado positivo, o destaque ficou para a geração de caixa no trimestre, de R$ 61 milhões (rendimento de 7%), o que superou as estimativas do banco, com maiores repasses e redução de recebíveis. Após balanço, os analistas reiteraram recomendação de compra na ação, que segue como uma de suas top picks. 

Linx (LINX3, R$ 19,49, +0,98%)
As ações da Linx fecharam em alta, após balanço em linha com o esperado, mas com alguns sinais de melhora, conforme destacou o BTG Pactual. A companhia encerrou o segundo trimestre com receita operacional líquida de R$ 122,4 milhões, crescimento de 12,5% em um ano. Já o lucro líquido da companhia ficou em R$ 17,50 milhões, ganho de 12% sobre o mesmo período do ano passado. 

Segundo o BTG Pactual, a companhia deve continuar nessa tendência, com expansão de margens vindo das empresas adquiridas, impacto positivo do IGP-M acima do IPCA, plano de expansão dos principais clientes e melhora da confiança do consumidor, o que deve se traduzir em melhores vendas. Mesmo no nível atual de valuation, a resiliência do modelo de negócios e as boas perspectivas de crescimento deixam o banco confortáveis com o case. Os analistas mantiveram recomendação de compra da ação.

Exportadoras
Em meio a um novo dia de queda para o dólar, as ações de empresas exportadoras caíram na Bolsa, com destaque para Suzano (
SUZB5, R$ 9,53, -1,45%) e Fibria (FIBR3, R$ 19,26, -1,18%) – ambas do setor do papel e celulose. 

Vale destacar ainda as ações da JBS (JBSS3, R$ 11,12, -1,68%): na véspera, as ações da empresa subiram 2,45% depois da companhia dar o primeiro passo para a sua reestruturação global ao protocolar na SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM dos Estados Unidos) o pedido para listar a JBS Foods International Designated Activity Company (JBSFI) na Nyse, a Bolsa da Valores de Nova York. Já nesta sessão, a companhia é uma das ações que têm mais queda do Ibovespa; ontem, o Deutsche Bank cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 31,00 para R$ 23,00, mas seguindo recomendação de compra.

São Martinho (SMTO3, R$ 51,72, +1,83%)
A São Martinho subiu após divulgar resultado operacional forte, com margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) de 47% como consequência do forte volume e preço de etanol e açúcar, comentaram os analistas do Credit Suisse. Segundo eles, a empresa deve continuar reportando números fortes, com boa geração de caixa, já que os preços do etanol e açúcar estão significativamente acima do trimestre anterior. Para eles, a companhia está no caminho para entregar R$ 1,65 bilhão de Ebitda e R$ 600 milhões de fluxo de caixa livre na safra de 2016/17. Vale lembrar que a ação SMTO3 foi uma das comentadas no Painel Small Caps do InfoMoney, que ocorreu na última semana de julho. Na ocasião, o gestor João Braga, da XP Investimentos, comentou que a small cap era uma “compra convicta” na Bolsa, com potencial de ganhos de mais de 60% (confira mais clicando aqui).

Brasil Pharma (BPHA3, R$ 14,99, +17,57%)
As ações da small cap Brasil Pharma dispararam novamente destaque na Bolsa hoje. Pouco mais de uma semana após ver a ação disparar 200% em 3 pregões depois de “call ousado” com as ações, o analista Danilo Zanini, da XP Investimentos, voltou a recomendar compra no papel. 

Depois da disparada dos 3 pregões, as ações entraram em fase de correção no mercado – do dia 4 até 8 agosto -, recuando 26%. Esse movimento foi visto como oportunidade pelo analista, que voltou a recomendar a compra da ação no patamar dos R$ 13,15. A região foi destacada por ele dado que confirmaria a formação gráfica altista de uma “cunha descendente”. “Esse cenário sugere altas do ativo até a região de R$ 19,00, fazendo upside (valorização) inicial de 40%”, explica ele (para ver mais sobre esse call clique aqui).