Petrobras quer vender blocos no pré-sal: veja onde estão e quanto ela pode ganhar

O que comenta-se é que a estatal pode vender fatias nos blocos BMS-8 (Carcará), BMS-24 (Júpiter), BMC-33 (Pão de Açúcar), BMC-36 (Tartaruga), assim como mais um bloco no campos de Santos (talvez Sagitário)

Paula Barra

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SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3; PETR4) já teria escolhido os ativos que quer colocar à venda para melhorar seu caixa e diminuir seu endividamento. Além de venda de participações minoritárias em algumas subsidiárias, como a BR Distribuidora e Gaspetro e de seu parque de geradoras de energia térmica, a estatal estudaria a venda de cinco blocos do pré-sal, licitados pelo regime de concessão e que exigirão grande investimento para entrar em operação, conforme informou o Valor na semana passada. 

A estatal avaliaria a venda fatias nos blocos BMS-8 (Carcará), BMS-24 (Júpiter), BMC-33 (Pão de Açúcar), BMC-36 (Tartaruga), assim como mais um bloco no campos de Santos (talvez Sagitário) – confira onde estão esses blocos na imagem abaixo.   

A expectativa do Credit Suisse é que, com a venda de 20% dos blocos de Carcará e Júpiter e 30% da fatia não operada do BMC-33, a companhia alcance um valor de US$ 4,3 bilhões, um pouco acima do estimado pela Petrobras em seu plano de desinvestimento para a área de exploração e produção em 2015 e 2016, de US$ 4,1 bilhões. A princípio, a estatal pretende levantar US$ 13,7 bilhões (ou cerca de R$ 40 bilhões) com a venda de todos os ativos, incluindo os do pré-sal. 

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Os analistas do Credit Suisse, chefiados por Andre Sobreira, destacam, no entanto, que esses três blocos são descobertas ainda em estágio inicial e que poderia fazer mais sentido esperar 2016 ou 2017 antes de considerar efetivamente uma venda. Dado a complexidade, os parceiros mais indicados para esses projetos parecem ser grandes companhias, como Galp, QGEP (QGEP3), Repsol e Statoil. 

Segundo reportagem do jornal, a empresa já teria contratado o Bank of America Merrill Lynch para negociar os cinco blocos, obtidos pela estatal antes da mudança da Lei do Petróleo. A exploração desses blocos exigirá investimentos vultosos nos próximos anos, já que o compromisso é que eles comecem a produzir em 2021. 

Uma visão geral sobre os principais blocos do pré-sal:

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Fonte: Credit Suisse