Balanço da Petrobras pode sair dia 13, OPA e mais 14 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta segunda-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece agitado já no início desta semana. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) deve publicar seus balanços do terceiro e quarto trimestres no dia 13 de abril, segundo informações da Veja. Na semana passada, a companhia havia comunicado que a próxima assembleia com acionistas iria ocorrer dia 29 de abril.

Ainda sobre a estatal, a Petrobras estuda implementar um plano de ressarcimento pelos danos causados no esquema de corrupção da operação Lava Jato que inclui a cobrança de indenizações das empreiteiras envolvidas no esquema. Um grupo de trabalho envolvendo a estatal e a AGU (Advocacia Geral da União) estuda um plano de ressarcimento que garanta caixa para a estatal e condições para que as empresas possam retomar os projetos paralisados. E, independente das multas que serão aplicadas pela CGU (Controladoria Geral da União), as empresas serão acionadas para restituir parte do patrimônio desviado da Petrobras. Como as empreiteiras não têm caixa suficiente, uma das ideias do grupo de trabalho é aceitar um pedaço das empresas, através de ações de controle, ou ativos (empreendimentos ou subsidiárias).

Operação Zelotes
Além do banco Safra e uma empresa do grupo Gerdau (GGBR4), vários outros grandes grupos estão sendo investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (28). Dentre eles, os bancos Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11), Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, além da gigante da alimentação BR Foods (BRFS3). Também aparecem como investigadas na Operação Zelotes a Petrobras, Camargo Corrêa e a Light (LIGT3).

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Embraer
A Embraer (EMBR3) anunciou hoje que recebeu um pedido firme de 17 E-Jets do Grupo Air France-KLM, com valor estimado de US$ 764 milhões com base em preços de lista, segundo comunicado da empresa. O contrato, que inclui opções para 17 E-Jets adicionais, pode chegar a R$ 1,5 bilhão se todas as opções forem exercidas. 

JBS
A JBS (JBSS3) comunicou que sua subsidiária JBS Austrália concluiu hoje a aquisição da totalidade das operações globais do Grupo Primo Smallgoods. O preço total pago foi de 1,45 bilhão de dólares australianos, equivalente a aproximadamente 1,125 bilhão de dólares americanos. Incluindo esta aquisição, a JBS Austrália opera diversas unidades produtivas e confinamentos estrategicamente posicionados ao longo da costa leste do país. A JBS manterá a Primo como uma unidade de negócio focada em produtos de valor agregado e com marcas, e terá como Presidente & COO James Cleary, que se reportará a Brent Eastwood, CEO da JBS Austrália. 

Eletrobras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) reduziu o prejuízo no quarto trimestre para R$ 1,174 bilhão, ante R$ 5,4 bilhões no mesmo período do ano anterior, informou a companhia na noite de sexta-feira. A receita operacional líquida da empresa teve crescimento de 64,3% na comparação anual, para R$ 9,781 bilhões, com as receitas da Celg D, cuja aquisição do controle acionário foi aprovada por acionistas em setembro. Desconsiderando esse efeito, a receita operacional líquida foi de R$ 8,522 bilhões de outubro a dezembro do ano passado. Segundo o Santander, as ações da empresa devem reagir negativamente aos números. Para os analistas, o resultado melhor no mercado spot (à vista) foi ofuscado por provisões maiores, impairments e resultados da unidade Madeira.

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Cesp
A Cesp (CESP6) teve prejuízo líquido de R$ 1,147 bilhão no quarto trimestre, ante resultado negativo de R$ 990,6 no mesmo período do ano anterior, informou a empresa na sexta-feira. 
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 729,3 milhões entre outubro e dezembro, queda de 8,4% na comparação anual. O Santander vê reação positiva dos papéis após anúncio de dividendos acima do esperado, apesar dos resultados fracos da companhia.

Lojas Americanas 
A Lojas Americanas (LAME4) aprovou a recompra de até 17,5 milhões ordinárias e até 27,8 milhões de preferenciais em um ano.  

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) realiza hoje Assembleia Geral Ordinária para eleger novo conselho de administração. A expectativa é que as corretores cheguem à assembleia com uma chapa concorrente. A chapa proposta pela administração apresenta como novas indicações Denise Pavarina, presidente da Anbima e Eduardo Mazzilli de Vassimon, vice-presidente de controle de riscos do Itaú Unibanco. Pavarina será a primeira mulher a compor os quadros do conselho da Bolsa brasileira. O conselho de administração da BM&FBovespa possui 11 membros, com mandato de dois anos, mas com reeleição permitida.

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Marfrig 
A Marfrig (MRFG3) estuda vender as ações da Keystone para se capitalizar, disse O Estado de S. Paulo. 

BHG
A BHG (BHGR3) informou na sexta-feira que foi concedido hoje pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o registro para OPA (Oferta Pública de Aquisição) de até totalidade das ações da companhia no “free float” (em circulação no mercado). 
De acordo com comunicado da companhia, o pedido tem como objetivo o cancelamento do registro de companhia aberta da BHG na CVM, com consequente saída do Novo Mercado da BM&FBovespa. A companhia finaliza declarando que o Edital da OPA será publicado no dia 30 de março deste ano no Diário do Comércio e da Indústria de São Paulo e no Valor Econômico. Esse é o terceiro pedido de OPA este ano: recentemente a Souza Cruz (CRUZ3) e a BR Properties (BRPR3) também informaram que devem realizar uma OPA para deixarem a Bolsa.

Lupatech
A Lupatech (LUPA3) aprova participação da controlada Sotep em licitação para operação de sondas da Petrobras. A empresa divulgou também seu balanço com prejuízo líquido de R$ 172,4 milhões no quarto trimestre e receita líquida de R$ 94 milhões.  

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Dufry
A Suíça Dufry (DAGB33) acertou a compra de uma participação majoritária na italiana World Duty Free, em um acordo que cria a maior empresa de duty free do mundo e avalia o grupo italiano em torno de 3,5 bilhões de euros. A holding que controla a World Duty Free, de propriedade da família Benetton, informou no sábado que estava vendendo sua participação de 50,1% no grupo para a Dufry por 10,25 euros por ação. A World Duty Free tem dívidas de cerca de 900 milhões de euros. A Dufry vai realizar um aumento de capital para financiar parcialmente a compra e vai lançar uma oferta de aquisição – que é obrigatória pela lei italiana – por todas as ações restantes da World Duty Free.

Prumo
O Itaú Unibanco passou a deter 6,43% do capital da Prumo (PRML3), enquanto Eike Batista, antigo controlador da companhia, reduziu sua participação para 0,26%. 

Sabesp
A Fitch deve revisar o rating da Sabesp (SBSP3) até maio, segundo informações do Valor.

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Energias do Brasil
A Energias do Brasil (ENBR3) nomeou Henrique Freire como novo vice-presidente de finanças.  

BicBanco
O CCB vai oferecer duas opções de pagamento na OPA do BicBanco (BICB4).