Petrobras, resultados e mais 12 notícias ganham destaques desta 2ª

Confira abaixo os principais destaques desta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece agitado nesta segunda-feira (23). Nos destaques, o blog de João Bosco Rabello, do jornal O Estado de S. Paulo, diz que o Bradesco (BBDC4), que faz o levantamento dos números da BR Distribuidora, manifestou interesse em comprar 49% da subsidiária da Petrobras (PETR3; PETR4), caso um acordo de acionistas lhe garanta a gestão. O banco, no entanto, negou, por meio de sua assessoria de imprensa, a informação de que cogita propor a compra de fatia da subsidiária da estatal, abalada pelas denúncias de corrupção. 

Além disso, a Petrobras informou na noite de sexta que paralisou operações na plataforma P-58 no Parque das Baleias, na Bacia de Campos, para manutenção após vistoria da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A estatal alegou que a interrupção temporária da produção visa a “manutenção preventiva”, uma vez que ANP indicou “não conformidades” na unidade. Mesmo assim, a agência reguladora não informou quais os problemas específicos foram encontrados na vistoria. Em comunicado de ontem, a estatal havia informado que uma parada de manutenção em fevereiro ocasionou na queda de 1,5% na produção da petrolífera naquele mês.

Gol 
A Gol (GOLL4) faz assembleia geral extraordinária para votar desdobramento de ações ordinárias de 1 para 35 e mudanças no estatuto. A reunião está programada para às 10h (horário de Brasília). A Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) se posicionou contra a criação da “super ação preferencial”, que desalinharia os interesses dos acionistas, já que permite que o controle seja exercido com uma fatia minúscula do capital, disse, na quinta-feira, o presidente da associação, Mauro Cunha, ao Broadcast. 

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Educação
O Ministério da Educação e o Minstério da Justiça formarão um grupo para analisar as mensalidades cobradas pelos cursos superiores financiadas pelo Fies (financiamento estudantil). O objetivo é evitar cobranças abusivas que comprometam tanto a oferta do financiamento como o pagamento futuro pelos estudantes. O grupo vai também propor melhorias ao programa. 

Elétricas
No setor elétrico, na próxima quarta-feira (25), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realiza assembleia que definirá os bancos que formarão o grupo de financiadores das distribuidoras para liquidar a energia adquirida no mercado livre nos meses de novembro e dezembro do ano passado. O valor do financiamento será de R$ 3,4 bi, segundo o presidente do conselho de administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata. Os juros serão de 3,15% mais CDI. Ao menos seis bancos estão confirmados, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast.

Copel 
A Copel (CPLE6) teve lucro líquido de R$ 271 milhões no quarto trimestre, alta de 52% na comparação anual, informou a companhia paranaense de energia na noite de sexta-feira. O resultado foi favorecido pelo reconhecimento de R$ 1,041 bilhão em ativos e passivos financeiros setoriais. A Copel também foi beneficiada pelo reajuste de 24,86 por cento aplicado às tarifas da Copel Distribuição a partir de junho de 2014 e pela venda da energia produzida pela usina Araucária no mercado de curto prazo, disse a empresa em seu relatório de resultados.

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Sabesp 
O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, afirmou que o risco de rodízio de água na região metropolitana de São Paulo “está cada vez menor”, informou o Valor. O nível do Sistema Cantareira, da Sabesp (SBSP3), subiu 12,6% para 12,9% – no décimo sexto dia consecutivo de alta -, de acordo com medição feita pela companhia. 

Souza Cruz 
A Souza Cruz (CRUZ3) convocou assembleia para 9 de abril para decidir sobre possível reavaliação das ações referente à OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações para posterior fechamento de capital. 

Brasil Pharma
O consultor e ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar, Enéas Pestana, irá trabalhar no processo de reestruturação da Brasil Pharma, apurou o Valor. Segundo o jornal, o contrato deve ser anunciado nesta semana e foi fechado para cerca de um ano por meio da Enéas Pestana & Associados.

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CCX 
A Yildrim solicitou a adoção de medidas junto ao ICC (International Chamber of Commerce). Embora permaneça inerte em relação à renúncia das condições precedentes pendentes do contrato de aquisição da CCX Colômbia referentes aos projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Papayal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan, a Yildrim está solicitando que a ICC adote medidas emergenciais para inviabilizar que a CCX (CCXC3) tenha ou mantenha tratativas com outros potenciais compradores em relação à alienação, direta ou indireta, dos ativos da CCX. 

Vulcabras
A Vulcabras (VULC3), dona da Azaleia, informou nesta sexta-feira (20) após o fechamento dos mercados que não irá renovar seus contratos de joint venture com a Adidas, proprietária da Reebok, no Brasil e Argentina, a partir do dia 1 de janeiro do ano que vem. A decisão foi de comum acordo. A companhia finalizou o comunicado informando que os contratos existentes entre as duas companhias até o dia 31 de dezembro deste ano serão mantidos sem qualquer alteração.

Qualicorp
A Qualicorp (QUAL3) informou nesta sexta após o fechamento dos mercados que, junto com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), aprovaram a aquisição da carteira de Afinidade Administradora de Benefícios, Equilibrar Corretora de Seguros, e das aquisições de participações societárias em PS (Padrão Administradora, Padrão Administração, PS Brasil Administração, Voloto Conslutoria, Aliança Administradora e GA Consultoria). 
Ainda em comunicado, a companhia informou que vendeu carteira da Potencial por R$ 82,9 milhões à Priority, declarando ainda que a venda de 100% do capital social tem objetivo de atender acordo celebrado com Cade na aquisição da Afinidade Administração, em abril de 2014.

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Suzano
A agência de risco Moody’s elevou os ratings da Suzano 
(SUZB5de estável para positivo nesta sexta, atribuindo ainda ratings seniores sem garantia real Ba2 em escala global e nacional para a companhia, com perspectiva positiva. “Os ratings incorporam a posição da empresa como produtora de baixo custo de celulose branqueada de eucalipto e papel, com posição de liderança no mercado global de celulose e nos mercados brasileiros de papel para imprimir e escrever e papel cartão”, disse a agência em nota.

Santander
O Banco Santander (SANB11) informou ao mercado nesta sexta que em reunião hoje aprovou a proposta da Diretoria Executiva da companhia de pagamento de dividendos no montante de R$ 150 milhões. Para ações ordinárias, o valor do dividendo será de R$ 0,018945 por papel, já para ações preferenciais, o valor fica em R$ 0,02084; para as units, o pagamento será de R$ 0,03978. De acordo com o comunicado, farão jus ao recebimento do provento acionistas com posição na companhia nesta sexta, com as ações sendo negociadas como “ex-dividendos” dia 23 de março.

Usiminas 
A Usiminas (USIM5) teve sua nota reduzida de BB+ para BB com perspectiva negativa pelo S&P. De acordo com relatório da agência, o ambiente macroeconômico mais fraco no Brasil deve continuar a reduzir a demanda por aço, impedindo a siderúrgica de melhorar suas métricas de crédito. A perspectiva negativa reflete a visão da S&P de que problemas persistentes em logística em meio a condições de mercado mais fracas devem afetar ainda mais o risco financeiro da Usiminas. 

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Telefônica
Em resposta à notícia veiculada pela InfoMoney ontem sobre rumores de oferta de ações, a Telefônica (VIVT4) informou que 
já havia informado por meio de fato relevante datado de 18 de setembro de 2014, que poderia financiar o pagamento de parte da aquisição da GVT por meio de uma oferta pública de ações.

“A Companhia pretende fazer o protocolo de tal oferta após obter todas as aprovações regulatórias necessárias para a aquisição da GVT, bem como as aprovações societárias para a oferta, as quais dependem de variáveis que não estão sob o controle da Companhia. A Telefônica manterá o mercado informado acerca do andamento das aprovações regulatórias e protocolo da oferta”, concluiu a companhia em comunicado.

Magnesita
A Magnesita (MAGG3) anunciou os seus números referentes ao quarto trimestre de 2014, com prejuízo de R$ 76,4 milhões, ante um resultado negativo de R$ 18,3 milhões no terceiro trimestre do ano passado e um lucro líquido de R$ 30,5 milhões na base de comparação anual. A companhia registrou R$ 97 milhões de prejuízo em 2014. 

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O Conselho de administração da empresa aprovou ainda o terceiro programa de recompra de ações. A empresa aprovou a recompra de até 16,3 milhões de ações ordinárias de um ano. 

Kepler Weber
A Kepler Weber (KEPL3) encerrou 2014 com lucro líquido de R$ 132,7 milhões, uma alta de 113,7% em relação a 2013 e um recorde histórico para a companhia. Já a receita líquida cresceu 52,3%, quando comparada ao ano anterior, somando R$ 905,8 milhões.