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SÃO PAULO – O maior investidor pessoa física da BM&FBovespa, Lirio Parisotto, e a família Steinbruch, controladora da CSN (CSNA3) e dona do Banco Fibria, que costumam aparecer nas listas dos mais ricos do País, passaram a integrar uma nova lista: a de contas brasileiras do HSBC na Suíça, que estão sob investigação pela Receita Federal, informou a revista Época. A lista inclui 342 correntistas brasileiros no banco.
Integram a lista também outros empresários, doleiros e, segundo o documento, gente suspeita de ligação com o tráfico de drogas, disse a revista, que teve acesso à lista e ao relatório sigiloso do Fisco sobre os 15 primeiros brasileiros investigados no SwissLeaks, como foi batizado o vazamento de dados bancários de clientes de uma agência do HSBC na Suíça envolvidos em fraudes fiscais. (Para acessar a lista completa, clique aqui).
Entre os nomes dos empresários, figura o nome de Jacob Barata, conhecido como o “Rei dos Ônibus”. Barata, que tem participação em 16 empresas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro, teria mantido US$ 17,6 milhões em uma conta conjunta com familiares do HSBC da Suíça, entre 2006 e 2007.
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O vazamento começou quando documentos com dados de 106 mil pessoas com contas no HSBC da Suíça foram entregues por um ex-funcionário do banco a autoridades francesas. Desde o início do mês, a investigação batizada de SwissLeaks apontou nomes de várias personalidades políticas, de entretenimento, do esporte e dos negócios, que estão envolvidas em fraudes fiscais. Os clientes teriam utilizado artifícios para manter suas contas não declaradas entre 2005 e 2007.