Ex-OGX tem novo problema à vista, risco de racionamento aumenta e mais 8 notícias

Ainda nos destaques, Petrobras divulgará hoje seu resultado não auditado do terceiro trimestre

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece bastante movimentado nesta terça-feira (27). Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4), que divulgará hoje seu resultado não auditado do terceiro trimestre. O mercado quer saber quanto a companhia irá declarar com perdas por conta de corrupção.

Segundo especialistas têm dito nas últimas semanas, a baixa contábil por conta de denúncias de suborno e projetos superfaturados pode atingir US$ 20 bilhões. Esse deve ser o primeiro passo da petroleira para recuperar sua credibilidade perdida depois que notícias de suposta má-administração e contratos inflados derrubaram o valor da estatal em US$ 68 bilhões desde 1° de setembro do ano passado. A companhia tem até dia 31 de janeiro para divulgar seu resultado do terceiro trimestre sem violar as cláusulas de algumas de suas dívidas com credores.

Oi
Os debenturistas da Oi (OIBR4) aprovaram a venda dos ativos portugueses da Portugal Telecom à Altice, segundo comunicou a brasileira na noite da véspera. Durante a assembleia, foi discutida a assunção pela companhia de um índice financeiro de alavancagem máxima igual ou inferior a 4,5 vezes em relação aos quatro trimestres de 2015, levando em conta a relação entre sua dívida bruta total e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A discussão previu uma relação de 6 vezes para situações específicas decorrentes da operação de venda da PT Portugal. A companhia informou que publicará em 28 de janeiro edital de convocação para nova assembleia geral de debenturistas, que será realizada em 12 de fevereiro.

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Educacionais
Segundo reportagem do Valor, os maiores grupos de ensino superior estão propondo ao governo que os repasses das mensalidades do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) que não serão feitos neste ano, de agosto a dezembro, sejam pagos em dois anos, com correção do IGP-M. O setor negocia ainda a volta dos repasses mensais a partir do ano que vem, como acontecia antes das duas portarias do MEC (Ministério da Educação), publicadas em dezembro, mudarem as regras do Fies.

Elétricas
O Itaú BBA elevou o risco de racionamento de energia para 45%. A notícia aumenta ainda mais a pressão em CPFL Energia (CPFE3), Cesp (CESP6), Eletropaulo (ELPL4) e Cemig (CMIG4).  

Cia Hering
A Cia Hering (HGTX3) encerrou o quarto trimestre de 2014 com receita bruta de R$ 612 milhões, crescimento 0,5%. As vendas totais da rede Hering Store avançaram 1,6% no período, favorecidas pela adição de 48 lojas este ano. No critério “mesmas lojas”, que considera apenas lojas abertas há mais de 12 meses, a venda retraiu 3,8%, reflexo direto da queda de atendimentos ao longo do trimestre.

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Gol
O Procon multou a Gol (GOLL4) em R$ 326 mil por atraso em voos durante paralisação de aeroviários e aeronautas, por falta de informações aos passageiros sobre as demoras e por falta de previsão de novos horários de partida. 

Usiminas
A Usiminas (USIM5) teve seu rating cortado na véspera pela Moody’s, de “Ba2” para “Ba3”.

Ex-HRT
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) indeferiu recurso impetrado pela brasileira PetroRio, ex-HRT (HRTP3), e impediu pela segunda vez que a petroleira compre participação de 40% da dinamarquesa Maersk no campo de Polvo, na Bacia de Campos. Atualmente, a PetroRio é operadora da área e detentora dos outros 60% do ativo. A decisão está em ata de reunião da agência reguladora de 14 de janeiro, publicada nesta segunda-feira na internet.

OGX
Segundo coluna Radar, da Veja, o caixa da OGPar, antiga OGX Petróleo (OGXP3), está prestes a acabar. Isto porque, no final de dezembro, a empresa possuía R$ 6 milhões em caixa, mas com o custo da operação de R$ 4,5 milhões ao mês, o caixa se esgotará em breve.  

MMX
De acordo com informações do Valor, a trading Trafigura teria completado a aquisição da Minerinvest Mineração, produtora de minério de ferro de Minas e se prepara para o próximo negócio, que envolve a compra de uma mina de ferro da MMX Sudeste, que está em recuperação judicial e é subsidiária da MMX Mineração. A assessoria de imprensa da Trafigura não comenta a informação. Segundo apurou a reportagem, a Trafigura estaria ainda em negociação para a compra de mais ativos em regiões próximas ao Porto Sudeste.

(Com Reuters)