Petrobras volta a cair durante teleconferência; Eletrobras desaba 7% com ‘corte’ do BofA

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h55: Petrobras (PETR3, R$ 12,74, -0,31%; PETR4, R$ 13,17, -0,23%)
As ações da Petrobras oscilam enquanto ocorre a teleconferência da empresa para explicar adiamento do balanço do terceiro trimestre ainda não revisada pelos auditores. Os papéis ficaram no campo positivo por alguns minutos mas voltaram a cair, movimento observado durante quase todo o dia.  

A presidente da estatal, Graça Foster, iniciou a teleconferência destacando porque houve o adiamento dos resultados, citando fato marcante no dia 8 de outubro, que foram os depoimentos de Paulo Roberto da Costa e o doleiro Alberto Yousseff, que revelaram informações que podem afetar a contabilidade da companhia. Posteriormente, o diretor financeiro Almir Barbassa ressaltou que as demonstrações contábeis não revisadas justifica-se pelo dever de informar, agindo com diligência e transparência. 

Durante o final de semana, a estatal reportou que sua produção de petróleo no Brasil subiu 9% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, a 2,09 milhões de barris por dia (bpd). Segundo o analista de investimentos Flávio Conde, os números foram positivos porém abaixo do previsto pela empresa. “A produção aumentar é bom, mas deve-se lembrar que a companhia ainda importa 300 a 400 mil barris por dia, e, pior do que importar é vender mais barato”, comentou. Ele acrescentou ainda que os números operacionais da estatal só contam uma pequena parte do desempenho da Petrobras, devendo os investidores aguardar os números financeiros. 

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11h31: TIM (TIMP3, R$ 12,91, -0,84%) e Oi (OIBR4, R$ 1,31, -0,0%)
As ações da TIM figuram entre as maiores quedas do Ibovespa hoje. Segundo jornal italiano Il Messaggero, a Telecom Italia pode fazer um aumento de capital para realizar a fusão entre a Oi e TIM. 

Ainda sobre a Oi, a Terra Peregrin, veículo de investimentos da empresária angolana Isabel dos Santos, notificou hoje que aceita alterar alguns pontos da OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações da Portugal Telecom. Dentre os termos, aparecem a desistência de exigir que a fusão com a Oi seja adiada e a explicação de que a opção de compra de papéis da brasileira deixa de valer apenas para ela, caso a compra seja bem-sucedida.

11h18: Marfrig (MRFG3, R$ 5,74, +1,06%) e JBS (JBSS3, R$ 11,10, +0,36%)
As ações da Marfrig e JBS sobem após a China retirar embargo à carne bovina brasileira. Os ganhos destoam hoje da perda média de 0,3% das ações das principais companhias de carnes globais acompanhadas pela Bloomberg. Com o acordo bilateral, a expectativa do governo brasileiro é vender de US$ 800 milhões a US$ 1,2 bilhão de carne para China somente em 2015. 

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11h11: Saraiva (SLED4, R$ 9,11, -2,57%)
As ações da Saraiva têm sua nona queda em dez sessões, acumulando no período perdas de 34%. A companhia informou hoje que reduziu seu guidance para os próximos anos. A empresa espera agora que a receita bruta consolidada do ano inteiro totalize entre R$ 2,3 a R$ 2,5 bilhões em 2014, em comparação com o guidance anterior de R$ 2,4 a R$ 2,6 bilhões.

Na semana passada, a Saraiva divulgou seu resultado do terceiro trimestre, mostrando prejuízo líquido de R$ 29,1 milhões, ampliando em 30,7% as perdas de R$ 22,3 milhões de um ano antes. Na segunda-feira, a companhia informou a saída do diretor da empresa Michel Jacques Levy, que solicitou seu desligamento da empresa tendo trabalhado na Saraiva durante um ano. No dia, os papéis desabaram 12%. 

10h58: Eletrobras (ELET3, R$ 5,34, -5,49%; ELET6, R$ 7,48, -6,85%)
As ações da Eletrobras seguem em forte queda nesta segunda-feira após o Bank of America Merrill Lynch cortar a recomendação da elétrica. Essa é a quarta desvalorização consecutiva do papel preferencial, que renova hoje seu menor patamar desde março de 2014. O banco revisou a recomendação da companhia de neutra para underperform (desempenho abaixo da média). 

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10h45: OSX Brasil (OSXB3, R$ 0,22, +10,0%)
As ações da OSX Brasil sobem pelo segundo pregão consecutivo em meio à divulgação do resultado. A empresa reportou seu balanço na noite da última sexta-feira. A companhia encerrou o terceiro trimestre com prejuízo de R$ 160,7 milhões, uma queda de 91,3% em relação ao prejuízo de R$ 1,7 bilhão registrados no mesmo período de 2013. O resultado é o atribuído aos acionistas controladores da empresa. Já a receita líquida somou R$ 221,3 milhões no terceiro trimestre desse ano, 45,7% maior frente ao igual período no ano passado, quando a receita somou R$ 151,9 milhões.  

10h41: Lopes (LPSB3, R$ 8,47, -1,51%)
As ações da Lopes operam em queda após divulgação do balanço. A companhia registrou receita líquida de R$ 71,8 milhões no terceiro trimestre, queda de 44% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora após IFRS ficou em R$ 1,57 milhão, contra R$ 44,5 milhões no terceiro trimestre de 2013, queda de 96%.  

10h36: Eneva (ENEV3, R$ 0,74, +8,82%)
As ações da Eneva sobem forte hoje em meio à divulgação do resultado do terceiro trimestre. A companhia teve lucro líquido de 29,1 milhões de reais no terceiro trimestre, frente a prejuízo de 178 milhões de reais um ano antes, informou a empresa de energia nesta sexta-feira. Parte deste resultado teve impacto positivo da venda parcial de Pecém II, disse a companhia. Em julho, a Eneva informou a conclusão da venda de 50 por cento das ações da Pecém II para a E.ON por 400 milhões de reais.  

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10h19: Cielo (CIEL3, R$ 39,58, +1,18%) e BB (BBAS3, R$ 25,56, +4,39%)
As ações do Banco do Brasil lideram os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira (17) em meio às negociações da Cielo para comprar a área de cartões do banco. O negócio pode ser o maior do setor financeiro do ano e chegar ao valor de R$ 9 bilhões, segundo informações da coluna Radar, da Veja.  

A credenciadora de cartões confirmou nesta manhã que está em negociações com a BB Elo Cartões, subsidiária do BB, com relação à gestão das transações oriundas das operações de cartões de crédito e débito. A empresa disse, no entanto, que as negociações ainda não foram concluídas. O valor da operação não foi informado.