As 14 ações para monitorar na abertura da Bolsa nesta sexta-feira

Mercado aguarda informações sobre reunião do conselho de administração da Petrobras, quando pode ser anunciado um reajuste nos combustíveis

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com a temporada de balanços ganhando força e uma série de notícias no radar, 14 ações devem ganhar destaque na abertura da Bolsa nesta sexta-feira (31). Os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) já chamam atenção lá fora com os ADRs (American Depositary Receipts) da estatal subindo 1,68%, a US$ 11,50, na Bolsa de Nova York, segundo cotação das 9h44 (horário de Brasília). 

Hoje, a estatal realizará nesta manhã reunião do seu conselho de administração. O mercado especula que possa sair do encontro alguma definição sobre um reajuste nos preços dos combustíveis, que deve vir na faixa de 4% e 5%. 

Telefonia
Já o setor de telefonia deve reagir à notícia da Folha de S. Paulo de hoje. Segundo o jornal, a Claro, Vivo (VIVT4) fecharam um acordo com o BTG Pactual (BBTG11), juntamente com a Oi, (OIBR4) para comprar a TIM (TIMP3) e reparti-la em três. O valor do negócio não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o que seria a maior transação no setor no País. 

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Santander
O Santander (SANB11) conseguiu recomprar ontem aproximadamente 56% das units de sua subsidiária brasileira em circulação no mercado. Os papéis serão permutados por recibos de ações (BDRs) da matriz espanhola. Segundo a XP Investimentos, a distorção entre o resultado operacional e preço observado no mercado, além da perda de liquidez das units após a oferta, corroboram para a expectativa de desvalorização do ativo no curto e médio prazo. 

Ambev
Em relação à temporada, a Ambev (ABEV3) deve refletir hoje resultado operacional levemente abaixo do esperado no terceiro trimestre, segundo avaliação da XP Investimentos. Para a corretora, o resultado foi afetado por custo por produto vendido elevado e, em consequência, menor volume de vendas de cervejas e refrigerantes. Aliado a isso, os analistas comentam que é elevada a probabilidade do governo elevar a tributação do segmento de bebidas frias, o que deve impactar o volume de vendas no segmento de bebidas. 

Smiles
Além dela, a Smiles (SMLE3) mostrou receita líquida de R$ 223,9 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o lucro líquido foi de R$ 59,6 milhões, queda de 5,4%. Segundo a XP, de forma geral, a redução do lucro foi dentro da expectativa do mercado, citando que a redução e capital sobre as receitas do ativo são temporários e podem ser projetados com confiança razoável. Para a corretora, a instituição continua apresentando expansão e forte geração de caixa operacional líquida, encerrando o trimestre em R$ 179,9 milhões. 

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Pão de Açúcar
Maior varejista do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) teve alta anual de 9,3% no lucro líquido do terceiro trimestre, a R$ 390 milhões, impulsionado por maior rentabilidade em seus diferentes negócios. Tanto o multivarejo, que reúne as bandeiras Extra e Pão de Açúcar, quanto o atacarejo Assaí e a controlada de móveis e eletrodomésticos Via Varejo viram sua margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) crescer no período. 

Suzano
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) divulgou nesta quinta-feira um prejuízo de R$ 362 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 43 milhões um ano antes, num resultado prejudicado por efeitos da forte depreciação do real frente ao dólar. O prejuízo já era aguardado pelo mercado, mas veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da Reuters, que via prejuízo de R$ 293 milhões no período.

PDG
A construtora e incorporadora PDG Realty (PDGR3) teve prejuízo de R$ 174,7 milhões no terceiro trimestre ante resultado negativo de R$ 111,3 milhões um ano antes, informou a companhia nesta quinta-feira. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 111,5 milhões entre julho e setembro, avanço de 64% na comparação anual.

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BRF
A empresa de alimentos BRF (BRFS3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 624 milhões no terceiro trimestre, aumento de 117,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, superando as expectativas de analistas. A expectativa era de um lucro de R$ 498,2 milhões, segundo prévia da Reuters com analistas. A BRF, maior exportadora global de carne de frango, teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,216 bilhão, alta de 61,3% ante o mesmo trimestre de 2013.

Magazine Luiza
A empresa de móveis e eletrodomésticos Magazine Luiza (MGLU3) registrou avanço anual de 65,8% no lucro líquido do terceiro trimestre, a R$ 42,1 milhões, beneficiada por aumento de vendas e melhorias operacionais no período. Entre julho e setembro, a receita líquida da companhia subiu 18,3% ante igual etapa do ano passado, a R$ 2,4 bilhões. As vendas em mesmas lojas físicas, que consideram os pontos abertos há mais de um ano, subiram 12,4%. Ao mesmo tempo, o e-commerce da companhia elevou o faturamento em 32,6%.