Espera por reajustes guiam alta de Petrobras e Light; Gol dispara 9% com recomendação

Veja as principais destaques da Bolsa nesta terça-feira

Paula Barra

Publicidade

12h04: Gol (GOLL4, R$ 11,76, +9,09%)
As ações da Gol aceleram ganhos nesta tarde e registram o maior alta do Ibovespa. Além da queda do dólar hoje, após ter atingido a maior cotação desde 2008, a empresa teve sua recomendação elevada de market perform (desempenho em linha com a média) para outperform (desempenho acima da média) pela Raymond James. O preço-alvo das ações em 12 meses é de US$ 6.  

Destaque ainda para a notícia de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) permitiu a alocação de uma frequência semanal à companhia aérea Gol para realização de serviços aéreos mistos entre o Brasil e EUA. Para a TAM, foram alocadas 14 frequências semanais. 

11h47: Educação
O setor de educação volta a subir forte nesta sessão em reação à reeleição de Dilma Rousseff. Analistas comentam que investidores estão em busca de papéis de empresas com perfil mais defensivo neste cenário. Destaque neste pregão para as ações da Estácio (ESTC3, R$ 27,34, +4,63%), Kroton (KROT3, R$ 16,12, +4,27%), Ser Educacional (SEER3, R$ 25,64, +5,50%) e Anima Educação (ANIM3, R$ 29,10, +2,43%).

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

11h32:CCRO3 (R$ 17,11, +4,01%)
Ações da concessionária de rodovias sobem com mercado olhando para setores que podem se beneficiar dos programas de governo da presidente Dilma Rousseff (PT), como o de infraestrutura. Essa é a avaliação do analista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, que ainda disse serem atrativos os papéis de perfil mais defensivo em um cenário de incerteza como o atual.

Além disso, o setor também possui um hedge natural contra um quadro de aumento da inflação por conta do reajuste dos pedágios atrelado às variações do IPCA. 

Para ele, papéis do setor de Educação, que também fazem parte das políticas de desenvolvimento da atual gestão tendem a subir com Dilma.  

Continua depois da publicidade

11h01: FIBR3 (R$ 27,88, -3,70%); SUZB5 (R$ 9,95, -2,36%) e Klabin (KLBN11, R$ 11,53, -1,54%

Após terem subido forte na última sessão, puxadas pela alta do dólar, os papéis das empresas de papel e celulose são destaque de baixa na Bolsa hoje com a queda da divisa, uma vez que parte da receita das companhias está atrelada em dólar e com investidores embolsando lucro após fortes altas. O dólar registra desvalorização de 1,24%, a R$ 2,49. No caso da Fibria, os investidores também embolsam lucros após as ações da companhia subirem cerca de 18% em 9 pregões. 

Além disso, destaque para a divulgação de resultados da Klabin, que teve queda de 96%  no lucro líquido do terceiro trimestre ante igual período do ano passado, a R$ 7 milhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia somou R$ 451 milhões no terceiro trimestre, aumento de 6% na comparação anual.

10h49: Light (LIGT3, R$ 18,84, 3,52%)
As ações da Light (LIGT3) registram alta de 3% e levam a alta de outros papéis de elétricas. A conta da companhia pode subir em 25% a partir do dia 7 de novembro, informou O Globo. A companhia havia solicitado o reaujuste à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Não foi informado ainda qual será o índice para a indústria e qual será o aumento para os consumidores.   

10h47: Cielo (CIEL3, R$ 38,44, 1,48%)
As ações da Cielo registram ganhos antes da divulgação de resultados corporativos do terceiro trimestre e após a recomendação ter sido elevada de manutenção para compra pelo Santander.  

10h44: Duratex (DTEX3, R$ 8,21, +0,74%)
As ações da Duratex chegaram a subir 2,82% mais cedo, após a divulgação de resultados, mas diminuíram os ganhos. A fabricante de painéis de madeira e louças e metais sanitários, registrou lucro líquido atribuído aos sócios da empresa de R$ 82,2 milhões no terceiro trimestre, representando queda de 51,7% frente ao registrado no mesmo período de 2013. A receita de venda de bens e serviços da companhia totalizou R$ 1,057 bilhão, com alta de 2,9% na comparação anual, mas os custos cresceram 15,1% na mesma base de comparação, para R$ 728,1 milhões no terceiro trimestre deste ano.

10h32: Itaú (ITUB4, R$ 33,22, +3,81%), Bradesco (BBDC4, R$ 34,26, +4,07%) e BB (BBAS3, R$ 25,27, +3,57%)
As ações do Itaú Unibanco, Bradesco registram uma das maiores altas nesta sessão, também em um movimento de recuperação após terem caído forte na véspera. Entre a mínima de ontem e a máxima de hoje, os papéis subiram já 10%. 

No noticiário do Banco do Brasil, destaque ainda para a matéria do jornal O Globo desta manhã, a presidente deve escolher um substituto para o presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Aldemir Bendine, antes do fim do seu primeiro mandato em meio aos desgates que ele vem sofrendo, sendo mais uma vez alvo de denúncias. 

Para o lugar de Bendine, estão cotados os nomes do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, e o atual vice-presidente de Negócios de Varejo, Alexandre Abreu, informou a publicação.

10h07: Petrobras (PETR3, R$ 14,93, +4,48%; PETR4, R$ 14,49, +4,09%)
Em um movimento de recuperação após a queda de mais de 11% na véspera, as ações da Petrobras abrem em alta de quase 4% em um movimento de recuperação após a baixa de mais de 11% após a reeleição de Dilma Rousseff.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, um reajuste deve vir em breve. Porém, segundo o jornal, deve ser menor do que vem pedindo a presidente da estatal, Graça Foster, nos últimos meses. O Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre quando será o aumento de preço, mas o tema está na pauta da reunião do Conselho de Administração da companhia, da próxima sexta-feira, dia 31.

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que aumentos de preços ocorrerão ainda em 2014, em meio à tradição de conceder ao menos um reajuste a cada ano. Dentro do conselho de administração, no entanto, não há consenso de que este seja o melhor momento.