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SÃO PAULO – Após pedido no último sábado, o MPF (Ministério Público Federal) decretou nesta terça-feira (16) o bloqueio de até R$ 1,5 bilhão do empresário Eike Batista. As acusações envolvem crimes contra o mercado, como uso de informação privilegiada – ou insider trading. A decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, Flávio Roberto de Souza.
O objetivo do bloqueio é garantir que a futura indenização de prejuízos supostamente causados pelo executivo aos investidores da OGX Petróleo, atual OGPar (OGXP3). “Os bancos já receberam a ordem de bloqueio das contas, que é imediato”, disse o juiz. Entre os 14 bancos que receberam a ordem estão o BTG Pactual, Bradesco, Itaú e Citibank. As instituições têm 24 horas para informar o valor das contas de Eike.
O juiz decidiu por uma decisão envolvendo apenas o sequestro das contas do empresário, desconsiderando os imóveis dele por enquanto. No pedido de bloqueio, havia citações dos imóveis que foram doados para seus filhos, Olin e Thor, além de sua atual mulher, Flávia Sampaio, mas a decisão final não incluiu estes bens.
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“O que importa é garantir a reparação do dano. Se a quantia suficiente estiver disponível em dinheiro não há necessidade de arrestar os imóveis”, disse o juiz. A partir desta decisão, o empresário pode ter qualquer venda de bem bloqueada pela justiça.